Por 12 votos a 2, Câmara rejeita projeto que autorizava mais 5% de suplementação

A Câmara Municipal de Sidrolândia rejeitou, por 12 votos a 2, o projeto que autorizaria o Executivo a aumentar de 35% para 40% o limite de suplementação do orçamento do atual exercício. Apenas os vereadores Eliel Vaz e Juscinei Claro apoiaram a proposta, que enfrentou oposição de sete vereadores da base da prefeita Vanda Camilo.

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Na semana passada, a tramitação em regime de urgência foi rejeitada por 9 votos a 2. Técnicos da Secretaria de Fazenda estiveram na Câmara para tentar convencer os vereadores sobre o impacto que a eventual rejeição do projeto teria para a gestão atual e a próxima.

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Quando a rejeição do projeto já era praticamente certa, somando 9 votos, três vereadores da base da prefeita — Carlos Henrique, Itamar Souza, Joana Michalski e Gilson Galdino — se juntaram aos votos contrários. Na tribuna, Cledinaldo Cotócio e Gabriel Auto Car se manifestaram contra o projeto.

Eles criticaram a falta de detalhamento sobre quais despesas seriam pagas com o remanejamento de mais R$ 20 milhões em dotações, que não estavam previstas na versão original do orçamento. O vereador Carlos Henrique destacou que, se houver necessidade de suplementação para a prefeitura comprar medicamentos ou merenda escolar, basta a prefeita Vanda Camilo enviar um projeto com o detalhamento dos gastos a serem contemplados.

O vereador Cleyton Martins afirmou que o projeto teria efeito retroativo para validar suplementações feitas sem o aval do Legislativo.