SIDROLÂNDIA- MS
Prefeitura estuda interdição de ponte sobre o Rio Vacaria na região do Barra Nova
Se a interdição for feita, quem mora na região de terá de dar uma volta de 16 quilômetros e fazer a travessia por outra ponte no Assentamento Mutum.
Redação/Região News
02 de Março de 2023 - 10:42
A Prefeitura de Sidrolândia avalia a interdição da ponte sobre o Rio Vacaria que liga os assentamentos Barra Nova 2 e Mutum às estradas de acesso ao centro da cidade, a Campo Grande (pela Estrada da Gameleira) e a Maracaju pela MS-162.
Nesta quinta-feira (2), a questão será avaliada prefeita Vanda Camilo em reunião com os secretários de Infraestrutura, Governo e Educação. Antes de interditar a ponte, a Prefeitura terá de definir rotas alternativas, inclusive para o transporte escolar, que terá o trajeto aumentado e em consequência haverá custo adicional.
Na tarde de ontem, quarta-feira, estiveram no local, para inspecionar a ponte, o secretário de Infraestrutura, Carlos Alessandro e o diretor de Planejamento, Jonathas Kachorroski. Com as chuvas que vem sendo registradas, o aterro das cabeceiras foi afetado e em alguns trechos o nível da correnteza se aproximou do piso da ponte.
A situação levou a Secretaria de Educação adiar por 10 dias o início das aulas da Escola Municipal Ariano Suassuna, que fica no Barra Nova. Se a interdição for feita, quem mora na região de terá de dar uma volta de 16 quilômetros e fazer a travessia por outra ponte no Assentamento Mutum. Os moradores estão evitando por iniciativa própria fazer a travessia.
Na avaliação do engenheiro Jonathas Kachorroski, como a ponte já passou por mais de um reparo, a solução seja fazer uma nova ponte que tem 60 metros de extensão. A passagem de carros de passeio seria possível, mas o problema seria a dificuldade para fiscalizar e impedir a passagem de veículos pesados que tem um fluxo grande neste período de colheita da soja.
Há 7 anos, após chuvas registradas no primeiro trimestre de 2016, a ponte ficou bastante danificada, tábuas do piso apodreceram, os corrimões laterais caíram e alguns dormentes colocadas como colunas de sustentação também estariam comprometidas.
Na época a Prefeitura chegou a decretar situação de emergência como forma de sensibilizar o Governo do Estado a construir uma ponte de concreto armado, orçada em R$ 1,5 milhão. O dinheiro chegou a ser alocado, mas acabou remanejado para obras emergenciais e outras pontes também danificadas, mas consideradas de maior prioridade.
