Prefeitura interdita ponte no Barra Nova após vandalismo numa das cabeceiras

A Prefeitura de Sidrolândia interditou a ponte sobre o Rio Vacaria na estrada vicinal de acesso aos assentamentos Barra Nova 2 e Mutum. Há um ano só estava liberada a passagem de veículos de passeio na travessia. Com a ação de vândalos que nesta madrugada atearam fogo no madeiramento de uma das cabeceiras, abriu-se um buraco, impossibilitando o tráfego de qualquer veículo.

A interdição vai durar até que a Prefeitura faça novos reparos emergenciais na estrutura de madeira de 60 metros. O Governo do Estado já assumiu o compromisso de construir uma ponte de concreto que tem um custo estimado de R$ 4,5 milhões.

O secretário Municipal de Infraestrutura, Carlos Henrique, esteve neste domingo no local avaliando os estragos na ponte. "Nesta segunda-feira, logo pela manhã, equipes da Secretaria vão estar aqui para fazer algumas intervenções que impeçam qualquer pessoa de se aventurar a fazer a travessia ", afirma o secretário que apela aos motoristas para optarem por um trajeto alternativo.

Indignado com o vandalismo, o secretário incentivou quem tenha informações sobre os responsáveis pelo vandalismo a denunciá-los à Polícia porque praticaram uma ação criminosa.

Há pelo menos 8 anos, periodicamente surgem problemas na estrutura da ponte que já passou por vários reparos. Nesta mesma época, após um período de chuvas intensas, o nível da correnteza aumentou e quase transbordou, parte do aterro das cabeceiras foi arrastado pela força da enxurrada.

Equipes da Infraestrutura refizeram o aterro e trocou parte do madeiramento de sustentação. O tráfego ficou restrito aos veículos leves e o transporte escolar desviado para um trajeto alternativo. Mesmo com a restrição, caminhões continuaram fazendo a travessia. Na semana passada, moradores fixaram pedaços soltos do assoalho.

Emergência 

Há 8 anos, após chuvas registradas no primeiro trimestre de 2016, a ponte ficou bastante danificada, tábuas do piso apodreceram, os corrimões laterais caíram e alguns dormentes colocadas como colunas de sustentação também estariam comprometidas.

Na época a Prefeitura chegou a decretar emergência como forma de sensibilizar o Governo do Estado a construir uma ponte de concreto armado, orçada em R$ 1,5 milhão. O dinheiro chegou a ser alocado, mas acabou remanejado para obras emergenciais e outras pontes também danificadas, mas consideradas de maior prioridade.