Rede de água do Capão Seco começa a funcionar após 2 meses de teste

Depois de dois meses de testes, entrou em operação definitiva a rede de água da agrovila do distrito de Capão Seco, serviço que há seis anos era aguardado pela comunidade. Nesta sexta-feira, o secretário de Governo, Nélio Paim, acompanhado do gerente local da Sanesul, Márcio Cruz, visitou a estrutura de abastecimento que vinha funcionando em caráter experimental há dois meses, com os 306 ramais conectados. Os moradores não pagaram pelos hidrômetros.

A implantação da rede de água teve investimento de R$ 1.764.707,80, incluindo 9.695 km de rede e a perfuração de um poço de 164 metros de profundidade, com vazão de 30 metros cúbicos por hora, além de um reservatório com capacidade para 50 mil litros.

"A chegada da água tratada é mais um passo para consolidar a infraestrutura da agrovila que com o asfalto da MS-258 e da Estrada da Gameleira, será um entroncamento, ponto de passagem para Campo Grande, Nova Alvorada do Sul e Maracaju", lembra o secretário Nélio. A Prefeitura vai implantar uma área poliesportiva e está no planejamento da infraestrutura da feira.

Projeto antigo 

A rede de água começou a ser construída em março do ano passado e ficou pronta em dezembro. Desde maio de 2021 está pronto o poço artesiano.

A prefeita Vanda Camilo comemora a entrada em funcionamento da rede de água. Desde 2020 ela vinha fazendo gestões junto ao Governo e à Sanesul para destravar o projeto. A obra tinha sido licitada duas vezes, em setembro e no final de 2021, mas o processo não foi concluído porque nenhuma empresa apresentou proposta.

A implantação da rede de água que foi autorizada em 2018, mas estava condicionado à disponibilidade da rede de energia elétrica que foi implantada no início de 2020. Em maio daquele ano foi feita a cessão de uso da área onde a Sanesul vai perfurar o poço e o reservatório.

Como o documento não passou pelo crivo da assessoria jurídica do Incra, o processo foi refeito e só foi concluído ano passado pela Prefeitura de Sidrolândia, quando a prefeita alterou o termo de cessão de uso da área de 24,9 hectares do Incra para a Prefeitura, assinado em fevereiro de 2016, permitindo a instalação da rede de água.