SIDROLÂNDIA- MS
Sandro Luiz, vítima de um câncer no sistema linfático deixa esposa e duas filhas
A prefeita Vanda Camilo (PP) decretou luto oficial por três dias e lamentou a morte do vereador.
Marco Tomé
23 de Outubro de 2023 - 20:00
O vereador Sandro Luiz Gonzales, natural de Porto Murtinho – MS, de 44 anos, que morreu no início da tarde desta segunda-feira (23) no Hospital da Cassems em Campo Grande onde estava internado desde o último dia 14 para tratamento de um câncer no sistema linfático, deixou esposa e duas filhas.
Ele vinha lutando contra a doença desde março de 2020, quando recebeu o diagnóstico após surgirem pequenos tumores pelo corpo. Durante o tratamento da doença, chegou a ser submetido a um transplante de medula óssea no inicio de 2021, mas não respondeu ao tratamento.
De lá pra cá foram dezenas de quimioterapias e inúmeros protocolos em busca da cura. Com o avanço da doença, foi internado para um procedimento ainda mais agressivo e não resistiu. Sandro deixa esposa, a personal trainer, Patrícia Gonzales com que teve duas filhas.
Sandro deixa esposa, a personal trainer, Patrícia Gonzales com que teve duas filhas".
Ele era empresário, dono da Academia de Musculação, Top Fit e estava em seu primeiro mandato de vereador; eleito nas eleições de 2020 pelo Partido Social Democrático (PSD) com 337 votos. Seu corpo será velado no plenário Adenildo Amaral Lacerda, na Câmara Municipal e será sepultado as 16h desta terça-feira.
A prefeita Vanda Camilo (PP) decretou luto oficial por três dias e lamentou a morte do vereador numa rede social. “Lamento profundamente o falecimento do vereador Sandro Luiz Gonzales, uma perda inestimável para nossa comunidade. Nossos pensamentos e sentimentos estão com sua família neste momento difícil. Que sua dedicação e compromisso com a nossa cidade permaneçam como um exemplo a ser seguido”, diz a nota.
A doença
A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones.
Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.