Sem suplementação, prefeitura vai cortar serviços e promover demissões

A decisão da Câmara de rejeitar o projeto que aumentava de 35% para 40% a margem de suplementação do orçamento vai comprometer, de imediato, a continuidade de ações e antecipará a demissão de servidores contratados para atuar nessas frentes de serviço.

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"Temos recursos em caixa, mas, sem dotação orçamentária, não há respaldo legal para efetuar o pagamento. Como é o meu CPF que está em risco, não posso incorrer em crime de improbidade administrativa", explicou a prefeita Vanda Camilo em entrevista ao Região News.

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Segundo a prefeita, a coleta de lixo, realizada por empresa terceirizada, não será prejudicada, mas o serviço de remoção de galhos e dos "big bags" onde a população deposita o lixo recolhido nos quintais será suspenso.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Nélio Paim, o serviço de manutenção das estradas será limitado, até dezembro, a reparos emergenciais em trechos críticos. Além da questão orçamentária, por determinação do Ministério Público, 17 servidores em desvio de função foram afastados dos trabalhos de campo (patroleiros, operadores de máquina e motoristas).

A prefeita avalia que a rejeição do projeto pela Câmara vai prejudicar a população. "Esse não era um projeto de interesse da Vanda, mas da sociedade. A autonomia e as prerrogativas do Legislativo não podem ser usadas para engessar o Executivo e comprometer o trabalho da Prefeitura", afirmou.