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SIDROLÂNDIA- MS

Veto de aliados pode ter sido pivô da não nomeação de Carlos Henrique a adjunto da infraestrutura

Sem citar nomes, Carlos Henrique revelou a reportagem que seu nome sofre resistência por setores do partido e de aliados do prefeito Rodrigo.

Redação/Região News

07 de Janeiro de 2025 - 16:56

Veto de aliados pode ter sido pivô da não nomeação de Carlos Henrique a adjunto da infraestrutura
Carlos Henrique. Foto: Arquivo RN

A nomeação do ex-vereador Carlos Henrique como secretário-adjunto de Infraestrutura está esbarrando na resistência de setores políticos que estiveram no palanque do prefeito Rodrigo Basso. Há rumores de bastidores de que o veto ao nome teria o endosso de membros do Diretório Municipal do MDB. Sem citar nomes, Carlos Henrique revelou a reportagem que seu nome sofre resistência por setores do partido e de aliados do prefeito Rodrigo.

“Não sei se é inveja ou ciúmes políticos, mas tenho sido alvo de criticas”, argumenta o ex-vereador que relembra o episódio da sessão em que votou pela rejeição das contas da última gestão de Daltro Fiuza referentes a 2008, decisão que deixou o ex-prefeito inelegível por 8 anos. Pai da vice-prefeita Cristina Fiuza, Daltro foi um dos principais cabos eleitorais da candidatura vitoriosa do prefeito Rodrigo Basso.

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Dois secretários da atual gestão, Vili Marcos Tognon, da Educação e Cleyton Martins, de Desenvolvimento Rural, são filiados ao MDB. A origem do veto ao ex-vereador pode ter ligações a sua atuação como presidente da Câmara a época. "Já levei meu currículo para várias Secretarias", admite bem-humorado o ex-vereador que poderia ser aproveitado como adjunto de Natalino Gonzaga, na Secretaria de Governo ou de Enelvo Felini Junior, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Na gestão da ex-prefeita Vanda Camilo, Carlos Henrique foi secretário de Infraestrutura por seis meses, entre setembro de 2023 e abril do ano passado, quando reassumiu seu mandato de vereador na Câmara. Durante boa parte do seu mandato atuou na prática como líder da prefeita no Legislativo, rebatendo as críticas da oposição.

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Durante a campanha eleitoral, Carlos Henrique, que com os 472 votos obtidos terminou na 2ª suplência, se aproximou da campanha de Rodrigo Basso (PL). Após a eleição adotou postura de oposição, tendo ajudado a rejeitar projetos do Executivo, um de suplementação do orçamento e o outro, autorizava o Executivo a renegociar em 60 meses uma dívida de R$ 3,2 milhões com o Previlândia.