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Sidrolandia

Bruno e "Macarrão" ficarão em Bangu 2 até decisão pela transferência

Dupla poderá ser conduzida a Minas após análise de autos do inquérito de sequestro, que está sendo feita pelo juiz Jorge Luiz Le-Cocoq D’Oliveira, doTJ-RJ, que deve se pronunciar ainda hoje

Abril.com

08 de Julho de 2010 - 17:00

O goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, e Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”, estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro, no presídio Bangu 2.

A dupla aguarda análise de inquérito sobre o sequestro de Eliza Samudio, ex-amante do jogador, para ser transferida para Belo Horizonte, onde prestará novo depoimento. A
Justiça de Minas também expediu mandados de prisão para ambos. Eles chegaram ao local após passarem pelo Instituto Médico Legal (IML), onde passaram por exame de corpo de delito.

Os autos do inquérito estão sendo analisados pelo juiz Jorge Luiz Le-Cocoq D’Oliveira, do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que deve se pronunciar ainda nesta quinta-feira (8).

Crime
A
polícia afirmou nesta quinta ter concluído que o goleiro acompanhou a ex-amante até o local onde foi assassinada, segundo o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações polícia Civil de Minas Gerais. “Bruno estava na casa, via a mulher com a cabeça toda estourada e acompanhou, segundo testemunhas, a condução da Eliza para o sacrifício, para sua morte.”

Moreira disse que, no dia 9 de junho, o goleiro deixou seu sítio “Macarrão” e o primo de 17 anos, e seguiu com Eliza e o filho dela, Bruninho, para a casa do ex-policial civil Marcos Aparecido do
Santos, conhecido também como “Bola”, “Paulista” e “Neném”, na cidade de Vespasiano, na Grande Belo Horizonte.

Bruno, no entanto, teria dito a Eliza que a levaria para um apartamento alugado onde ela poderia morar com o filho. "Ela saiu do sítio com a mala iludida com a criança."

Segundo o delegado, “pelas investigações, o ‘Paulista’ é especialista em matar” e é “responsável pela execução, morte e desaparecimento do corpo de Eliza”. O delegado apresentou à imprensa a foto de “Paulista” e disse que entrou com pedido de prisão do ex-policial.