Mulher presa com 10 kg de pasta base de cocaína é condenada a mais de 10 anos de prisão

O juiz criminal Fernando Moreira de Freitas condenou a 10 anos e dois meses de prisão em regime fechado uma mulher de 30 anos, presa pela Polícia Rodoviária Federal no último dia 14 de abril. Os policiais encontraram no Chevrolet Montana, placa EKY6HY6H73, dirigido por D.K.E., 40 quilos de pasta base de cocaína distribuídos em 38 tabletes.

Ao prestar depoimento à Polícia, ela confessou que havia sido contratada por "XRD" para levar a droga de Ponta Porã até Santana de Paranaíba, interior de São Paulo, recebendo R$ 7.500,00 pelo serviço.

A jovem, residente em Pindamonhangaba, interior de São Paulo, recebeu uma pena mais severa por ser reincidente no tráfico de drogas, tendo sido presa anteriormente em São Roque. Outro agravante foi o fato de a droga apreendida ser um entorpecente com alta dependência, além de possuir um alto valor no mercado. Os 40 quilos de pasta base de cocaína são avaliados em cerca de R$ 2,4 milhões.

Outra condenação

Também foi sentenciada a 5 anos de prisão em regime semiaberto E.D.F., 23 anos, presa no dia 10 de abril transportando 9,5 quilos de cocaína. Policiais militares que faziam uma barreira em frente ao Complexo de Armazenagem da Coamo realizaram uma vistoria em um ônibus que fazia a linha Ponta Porã/Campo Grande. O cheiro de maconha no bagageiro levou a guarnição a inspecionar as malas, encontrando o entorpecente em uma delas, pertencente a E.D.F. Ela receberia R$ 2 mil pelo transporte.

Mês passado, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal rejeitou o pedido de liberdade da defesa de E.D.F., que argumentava que ela é mãe de dois filhos (um de 2 e outro de 5 anos). A desembargadora Elizabeth Anache, relatora do recurso, manteve a prisão, alegando que as crianças não estavam sob os cuidados da mãe.

O fato de E.D.F. já ter sido presa em 23 de julho do ano passado, em Guararapes, com 2 quilos de maconha na bagagem, também pesou na decisão de não conceder a prisão domiciliar.

Sete condenações

Neste mês, o juiz titular da Vara Criminal de Sidrolândia já condenou sete traficantes presos transportando 260 kg de drogas. O magistrado concedeu a quatro jovens a possibilidade de cumprir a pena em regime semiaberto, permitindo que ficassem em liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica.

E.N.M., 27 anos, foi condenado a sete anos e três meses de prisão em regime fechado. Ele foi preso pela Polícia Militar em um ônibus que fazia a linha Ponta Porã/Campo Grande. Na bagagem, os policiais encontraram 5,725 kg de Skunk. Ele confessou que receberia R$ 2.500,00 pelo transporte da droga até a capital.

Outro condenado a regime fechado foi F.S.M., preso no dia 24 de abril na Base Operacional da Polícia Rodoviária Federal com 3,350 kg de maconha; 32,5 kg de cocaína; duas porções de haxixe; e 134 kg de Skunk. Ele confessou que receberia R$ 5 mil para transportar a droga até Itanhaém, litoral de São Paulo.

As jovens N.F.O. e C.G. foram condenadas a 4 anos e 10 meses de prisão em regime semiaberto. Elas foram presas no dia 21 de abril em um ônibus de viagem, transportando 5 kg de maconha em suas bagagens.

Receberiam R$ 2 mil para levar a droga até Belo Horizonte. Já A.F., preso com drogas no dia 19 de abril na Avenida Dorvalino dos Santos, em frente ao Posto Global, cumprirá pena de 5 anos em regime semiaberto.