Capital: Prefeitura espera economizar R$ 30 mi com cortes

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, falou hoje sobre o decreto que determina redução de gastos.

Segundo ele, a meta é economizar de 12% a 15% do custeio, ou seja, economia de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões até o fim do ano. “Cada secretaria tem uma cota a menor de 15% e vai ter que se adequar em cima disso”, disse o prefeito.

Segundo o secretário de Governo, Rodrigo Aquino, os secretários terão que “ser criativos” e utilizar todos os recursos de forma racional, desde energia, luz, consumo de papel, até maior lotação dos veículos a serviço das pastas para reduzir os deslocamentos.

Segundo Nelsinho, o corte de gastos foi necessário por conta da redução no repasse de FPM (Fundo de Participação nos Municípios) e outros repasses constitucionais.

Segundo Trad, de um mês para outro a queda no FPM chegou a 30% e neste último a redução foi de 18%. “É uma queda considerável”, avaliou. Além disso, segundo o prefeito, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) não reagiu como esperado.

No primeiro semestre a arrecadação aumentou apenas 2,7%, atingindo R$ 2,23 bilhões, segundo o governo estadual. As prefeituras têm participação de 25% no bolo do ICMS.

Segundo a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) pelo menos 50 prefeituras do Estado já adotaram meio expediente como forma de reduzir gastos.