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Sidrolandia

Carro e sítio de Bruno do Flamengo tinham manchas suspeitas

A polícia de Minas Gerais informou ter encontrado "vestígios suspeitos" --que podem ser manchas de sangue-- na Land Rover do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo

Agora SP

30 de Junho de 2010 - 06:52

"suspeitos" --que podem ser manchas de sangue-- na Land Rover do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, apontado pela polícia mineira como suspeito de envolvimento no desaparecimento da ex-namorada Eliza Silva Samudio, 25 anos.

Não há previsão de quando o laudo da perícia será concluído. Já o pai de Eliza, o empresário Luís Carlos Samudio, disse que o delegado responsável pelo caso lhe garantiu que a mancha que foi encontrada no veículo é mesmo de sangue.

"Ele me ligou e disse que vão fazer um exame de DNA para saber se o sangue é mesmo de Eliza", disse. Para o pai, a jovem foi morta pelo jogador, que não assumia ser o pai do filho dela.

Os policiais já realizaram buscas no sítio do jogador, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte).

À tarde, a polícia chegou a divulgar, por meio da assessoria de imprensa, que haviam sido encontrados vestígios de sangue no sítio, em roupas coletadas no local e em um veículo Land Rover do jogador. Mais tarde, a assessoria disse ter errado e voltou atrás, confirmando só "resíduos" ou "manchas".

O delegado Júlio Wilke, da Divisão de Crimes Contra a Vida, disse que é precipitado tirar qualquer conclusão antes do resultado das perícias, que deve sair nos próximos dias. "Nós achamos coisas lá, mas é preciso fazer a perícia", afirmou o delegado. O reagente luminol, que realça manchas, foi usado para encontrar as marcas suspeitas.

Ontem, a polícia ouviu Cleiton da Silva Gonçalves, amigo do goleiro. Ele foi parado por excesso de velocidade quando dirigia a Land Rover do jogador em 8 de junho. Desde então, o veículo de Bruno está apreendido por irregularidades na documentação.

Após a divulgação do desaparecimento de Eliza, a polícia incluiu o veículo nas investigações, já que a data de sua apreensão coincide com dias-chave do caso.

Em 4 ou 5 de junho, Eliza fez o último contato com amigas e deixou o Rio de Janeiro em direção a Minas, a convite do jogador, segundo a polícia. Entre 6 e 10 de junho, Bruno esteve no Estado.

O delegado Edson Moreira voltou a dizer ontem que o goleiro do Flamengo deverá ser ouvido em Minas e não no Rio de Janeiro, mas que a polícia prefere adiar o depoimento para colher mais informações.