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Sidrolandia

Conheça as mulheres que têm mais de 200 orgasmos por dia

Muitas mulheres sofrem com a dificuldade de se chegar ao orgasmo, mesmo com todo esforço e empenho do parceiro. Este é o problema mais comum na sexualidade feminina, mas não é o único.

Terra.Com

28 de Junho de 2010 - 15:45

Uma síndrome descoberta há poucos anos pela literatura médica provoca um efeito completamente oposto ao da inibição sexual.

A Síndrome de Excitação Sexual Persistente, mundialmente conhecida pela sigla PSAS (do inglês Persistent Sexual Arousal Syndrome) provoca exatamente isso, uma excitação a todo o momento nas mulheres, facilitando o clímax através do orgasmo.

Você pode pensar que isso é um sonho para qualquer mulher, mas a PSAS pode se transformar em um incômodo ao longo da vida. Alguns casos documentados apontaram que as mulheres sofrem ao terem orgasmos incontroláveis nas horas mais impróprias, como numa fila de banco, ou durante um casamento.

Em 2008, a britânica Sarah Carmem, de 24 anos, declarou publicamente sofrer da Síndrome Excitação Sexual Persistente e de chegar ao impressionante número de 200 orgasmos por dia. Mas ela confessou que isso muitas vezes é chato, pois não pode beber ou ir a um lugar que toque música alta. Em entrevista ao jornal News of the World, ela confessou ter tido oito orgasmos _ isso, pasme, durante as perguntas do repórter.

Já americana Joleen Baughman vive uma situação parecida por causa de um acidente automobilístico. Joleen sofreu um acidente em 2007, que acabou ocasionando um ferimento sério na pélvis. Agora, ela se excita praticamente o tempo todo, com tarefas rotineiras, como andar, limpar a casa ou andar de ônibus.

A Síndrome
A doença foi documentada pela primeira vez pela médica americana Sandra Leiblum, em 2001, e recentemente foi caracterizada na literatura médica como uma síndrome específica. A PSAS leva ao aumento do fluxo sanguíneo para os órgãos sexuais causando excitação por grandes períodos, mesmo sem que haja estímulo sexual.

Ainda não existem estudos conclusivos para as causas da síndrome, o mais provável é que cada pessoa tenha um motivo específico, como uma contusão ou inflamação na região pélvica. Além de ser raríssima, a síndrome é, em muitos casos, escondida pelos pacientes que dela sofrem, pois eles se constrangem ao relatar o problema aos médicos.

Muitas confundem a síndrome com a hipersexualidade ou desejo sexual. Mas, se a excitação ocorre em horas e locais inadequados, e ainda , sem motivo que justifique, pode ser um problema físico e que não tenha nada a ver com desejo sexual. A dica para quem se sente incomodada com qualquer tipo de manifestação desse tipo é procurar um médico para que seja avaliada a situação e a possibilidade de se levar uma vida normal, sem constrangimentos.