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Sidrolandia

Decreto de Evo Morales pode provocar fechamento de comércio na fronteira boliviana

Os comerciantes bolivianos da região que faz fronteira com o Brasil podem fechar as portas a partir de agosto.

Redação de noticia

17 de Junho de 2010 - 15:59

 O governo boliviano de Evo Morales vai proibir a venda de produtos como alimentos, cosméticos e bebidas - justamente os mais procurados pelos turistas brasileiros.

Os 20% de desconto nas bebidas, principalmente whisky e vodka oferecidos nas lojas, são um atrativo para o cliente. Mas na verdade, depois de vender tudo, as prateleiras não serão repostas. Um decreto assinado pelo presidente da bolivia evo morales proíbe a venda de bebidas, cosméticos e alimentos nas chamadas zonas francas, onde fica o comércio de Raul Escalante.

O decreto assinado em abril tem prazo de 120 para ser cumprido. Esses produtos continuarão sendo vendidos no país, mas no comércio local e com imposto embutido, não mais na zona franca.

Uma zona franca é criada com o objetivo de incentivar a implantar a criação de empresas em locais estratégicos, com tarifas de impostos reduzidas. A localizada em Puerto Aguirre - por exemplo, é muito procurada por turistas, principalmente brasileiros, quem vem pra cá com para esses produtos que serão proibidos a partir de agosto, com um preço bem menor ao encontrado no comércio do brasil.

“Já tem tudo junto aqui, relógio eletrônico, perfumaria e o que a pessoa quiser comprar tem tudo aqui e com este decreto as pessoas vão ter que procurar um pouco mais”, afirma o comerciante André Mezacasa.

Raul tem um pouco mais de 40 dias para aproveitar e vender o máximo que puder de perfumes e bebidas. Teme pelo futuro do negócio, afinal a nova regra entra em vigor a partir do dia oito de agosto.