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Sidrolandia

Délia diz que não vai pedir para assumir prefeitura

Isto porque o prefeito Ari Artuzi está preso, acusado de corrupção e pagamento de propina a vereadores, assim como o vice, Carlinhos Cantor (PR)

Campo Grande News

15 de Setembro de 2010 - 10:35

A presidente da Câmara de Dourados, Délia Razuk (PMDB), garantiu que não vai pedir à Justiça para ocupar a prefeitura da cidade, hoje comandada interinamente pelo juiz Eduardo Machado Rocha.

Ela diz que sua prioridade hoje é “arrumar a Casa” na Câmara e que só assuma a prefeitura se houver uma determinação. “Por enquanto não tem nenhuma conversa nesse sentido, isso é com o MPE e com a Justiça, eu não estou pedindo nada e nem quero me posicionar acerca deste assunto”, declarou.

Há duas linhas de entendimento a respeito da questão: uma delas seria Délia assumir naturalmente a prefeitura de Dourados, já que foi eleita presidente da Câmara e é a “bola da vez” na linha sucessória.

Isto porque o prefeito Ari Artuzi está preso, acusado de corrupção e pagamento de propina a vereadores, assim como o vice, Carlinhos Cantor (PR). Os vereadores Sidlei Alves (DEM) e Zezinho da Farmácia (PSDB) renunciaram à presidência e vice da Câmara, dando lugar a Délia e Dirceu Longhi (PT).

A outra possibilidade é que a Câmara, agora recomposta, peça a cassação do prefeito Ari Artuzi e consequentemente novas eleições no município.

Harmonia – Depois de tanto tumulto nas duas últimas sessões que a Câmara tentou realizar, a nova presidente da Casa espera que a paz reine na próxima segunda-feira. Entretanto, se depender das entidades e população de Dourados, isso está longe de acontecer.

O que todos pedem nos manifestos é a renúncia dos vereadores citados na operação “Uragano”, da Polícia Federal. Alguns deles pediram licença, os suplentes assumiram, mas até agora ninguém renunciou.

“Gostaria que fosse uma sessão tranqüila, que retomássemos o trabalho com harmonia”, disse Délia.

Na próxima sessão, deve assumir o suplente Walter Hora (PPS), no lugar de Zezinho da Farmácia. Ele pediu licença por 35 dias alegando problemas de saúde.