Sidrolandia
Em MS, quem tem mais de 25 anos investe menos em estudos
A taxa de frequência no ensino fundamental em 2009 foi de 94,4%
Campo Grande News
17 de Setembro de 2010 - 10:56
Em Mato Grosso do Sul, apenas 4,5% das pessoas que têm entre 25 e 64 anos buscam melhoria do nível educacional, segundo aponta pesquisa feita pelo IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2009, divulgada hoje.
O índice é ainda menor que resultado de 2008, quando apenas 5,2% da população nesta faixa etária frequentavam estabelecimentos de ensino.
A taxa de frequência no ensino fundamental em 2009 foi de 94,4%.
Já os alunos do ensino médio tiraram nota vermelha no quesito permanência em sala de aula. O IBGE revela que a frequência escolar no ensino médio foi de 47,7% no ano passado.
A pesquisa também indica que 7% estudam mais de 10 anos e 7,3% passam dos 15 anos de estudo.
Em 2008, a taxa de frequência escolar foi de 30,3%. Das crianças de 0 a 6 anos, 42,9% freqüentavam estabelecimentos de ensino; entre as que tinham de 7 a 14 anos a taxa era de 98,6%, que passou a 83,2% na faixa de 15 a 17 anos e 27% na idade entre 18 e 24 anos.
Segundo matérias de sites nacionais, em 2009, apenas 5,7% dos brasileiros entre 25 e 64 anos continuavam a busca por melhoria do seu nível educacional.
Essa proporção é mais alta entre as mulheres 6,6%, e, quanto mais se eleva a idade, menor é a frequência aos estudos. Entre os mais novos (de 25 a 34 anos), o percentual é de 10,2% contra 3,6% na população de 50 a 64 anos.
É também entre os mais velhos que se concentra o maior número de analfabetos: 32,9% desse grupo é maior de 65 anos de idade. A maioria das pessoas que não sabem ler e escrever também é parda (58,8%) e vive no Nordeste (52,2%). Entre os brasileiros que recebem até meio salário mínimo, a taxa chega a 16,4%.
A pesquisa também aponta que 2,1 milhões de pessoas maiores de 15 anos de idade estavam matriculadas em cursos de educação de jovens e adultos, modalidade que se destina àqueles que não frequentaram a escola na idade correta. Nesse grupo, a maioria tem entre 25 e 39 anos (35,8%). Os mais velhos (com 60 anos ou mais) são minoria nessa modalidade de ensino: 6,2%.