Sidrolandia
Federação diz que média salarial divulgada não é correta
Eles ainda protestam contra o PLP 549/09, que congela o salário dos servidores públicos por dez anos
Campo Grande News
29 de Junho de 2010 - 15:55
A Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU) divulgou nota dizendo que reivindica a equiparação salarial da categoria com as carreiras do Executivo e do Legislativo que exercem função similar e que as médias salariais divulgadas pela imprensa não é verdadeira.
A greve, que dura mais de 50 dias, mobiliza quase 80% de todos os servidores do judiciário federal no Brasil. No Estado, a paralisação ocorre desde o dia 29 de maio.
A Federação afirma que há um grave erro no cálculo feito para se chegar a médias salariais dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, porque no geral são incluídos também aqueles servidores que têm gratificações e funções comissionadas já incorporadas em seu salário, além de juízes e procuradores.
Eles ainda protestam contra o PLP 549/09, que congela o salário dos servidores públicos por dez anos.
Algumas das carreiras do judiciário federal estão há mais de quatro anos sem aumento salarial, uma vez que os últimos planos de cargos e salários foram aprovados em 2006 já com suas tabelas defasadas.
Salários A comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto que concede reajuste de 56% para servidores do Poder Judiciário Federal, no dia 16 de junho.
O salário do analista judiciário (nível superior) pode chegar a R$ 16 mil, com as gratificações previstas no projeto.
A tabela também prevê aumento do salário básico do analista judiciário no fim de carreira de R$ 6.957 para R$ 10.883.
O salário inicial nesta carreira sobe de R$ 4.367 para R$ 6.855, sem as gratificações que correspondem a metade do vencimento básico.
O projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição, Justiça e Cidadania. Só irá ao plenário em caso de recurso, por meio de um pedido formal dos deputados. Não há previsão que seja votado este ano.