Leitora escreve conto em que Jacob vira modelo e Edward, oficial do Bope

Leia abaixo a versão criada pela internauta Monica Marinho:

Não seria mais possível continuar em Forks. Carlisle já havia decidido mudar-se com os Cullen para o Alaska, mas Bella e Edward chegaram, em comum acordo, à inusitada decisão de se separar do clã e ir para o Brasil. Mais especificamente para o Rio de Janeiro.

"Mas por que o Rio, Edward? Por que não manter-nos juntos?", perguntou Carlisle, um tanto contrariado com a ideia de ter parte de sua família longe.

"Temos que seguir nosso caminho, o que não significa que não nos veremos. Afinal, dinheiro nunca foi problema para nossa família", disse Edward.

"Nos encantamos com o Brasil. Eu já havia pensado nessa possibilidade quando estivemos lá em lua-de-mel. Nessie adorou a ideia e Jacob, que também virá conosco, disse que não poderíamos ter escolhido melhor. As praias lá são bem melhores que a de La Push", complementou Bella, arrancando sorrisos da família.

A triste despedida foi compensada com a chegada à Cidade Maravilhosa: a linda vista noturna da Baía de Guanabara fez a recepção dos Cullen ainda mais especial.

Os 5 primeiros anos eles passaram na Ilha de Esme, com visitas periódicas ao Rio, Angra dos Reis e Búzios. Locais preferidos da família para os passeios de fim-de-semana.

O problema com o "brilho vampiresco" ao sol, foi resolvida por acaso, quando, um dia, no descuido, Edward foi flagrado por uma mulher, enquanto brincava com Nessie em uma praia supostamente deserta, em Búzios. Ela simplesmente disse: "Na praia eu ainda não tinha visto", e jogou uma moeda para Edward e Nessie.

Edward franziu a testa, sem entender a frase e a naturalidade com a qual a mulher o encarou cintilando ao sol. E, então, leu seu pensamento: "Para trabalharem como estátuas vivas na praia, devem estar precisando mesmo, coitados!". Ele então riu e, desde então, passou a sair na rua de dia com Bella e Nessie sem problemas. Eram conhecidos como a "família de estátuas vivas". No Carnaval faziam o maior sucesso com todo aquele brilho.

Quando Nessie parou de se desenvolver com a rapidez sobrenatural com que vinha acontecendo nos últimos anos, eles então puderam se mudar para a capital carioca. Assaltos não eram problema. Quem se atrevia a abordá-los, não voltava pra repetir a burrada. Ou ficava tachado de "drogado" pelas histórias que contavam ou iam parar na delegacia, devidamente acompanhados pela família.

Isso rendeu a Edward um convite para integrar o Bope, logicamente recusado. Mas sua reputação o mantinha num elevado grau de respeito entre policiais e traficantes.

Bella montou uma ONG na Rocinha, juntamente com Nessie, e viraram as socialites filantropas mais lindas e famosas do Rio.

Jacob acabou sendo chamado para ser modelo internacional. Seu "tanquinho" sempre à mostra passou a ilustrar os principais catálogos de moda praia do país. Segundo os jornais, ele representava bem a "beleza selvagem brasileira", apesar do forte sotaque americano.
Aliás, Nessie e Jacob se casaram, num luau na praia, na Ilha de Esme, em uma festa reservada para poucas pessoas. Carlisle e cia compareceram, claro. Assim, estiveram presentes, também, em outras festas realizadas pelo casal. Alice Cullen adorava aquela badalação.

E, assim, foram os 10 anos da família Cullen no Brasil. Depois, tiveram que se mudar para outro país, já que não dava mais para continuar justificando a eterna juventude com "plásticas" e tratamentos de rejuvenescimento "revolucionários".

A despedida da marcante família Cullen foi feita na Apoteose, sob o som da bateria da Mangueira. Uma gentileza do governador, candidato à reeleição. O Bope também fez sua homenagem, com uma salva de tiros. E, do alto do morro, traficantes fizeram o mesmo.

E nunca mais se ouviu falar daquela gente, que acabou virando filme e livro, com renda revertida para o "Fundação Cullen de Ajuda à Crianças Carentes da Rocinha", ONG criada por Bella e que continuou sendo administrada por uma moradora local.