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Sidrolandia

Líder diz que PV não vai se dividir entre Serra e Dilma

No Rio de Janeiro, o candidato derrotado ao governo, Fernando Gabeira, já declarou seu apoio a José Serra

Agência Câmara

06 de Outubro de 2010 - 09:25

O PV começou a discutir se vai apoiar o PSDB ou o PT na disputa marcada para 31 de outubro. A direção do partido pode se dividir. O PV é aliado do PSDB em alguns estados e do PT em outros. No Rio de Janeiro, o candidato derrotado ao governo, Fernando Gabeira, já declarou seu apoio a José Serra./>

O líder do partido na Câmara, deputado Edson Duarte (BA), disse que “a política regional não deve influenciar numa discussão que é nacional, que envolve todos os estados, até porque a posição será nacional e não para atender esse ou aquele estado por conta das relações existentes nesses locais."/>

"A eleição é nacional, é para presidente. O PV mantém relações amistosas com o PSDB em alguns estados, como mantém com o PT em outros estados", acrescentou.

Segundo Duarte, ainda não está descartada a opção de a legenda se manter neutra, sem pedir votos para o tucano José Serra ou para a petista Dilma Rousseff. "Existe essa possibilidade [de se manter neutro]. Iremos ouvir as lideranças do partido e tomar uma decisão que reflita melhor o conjunto partidário", avalia Duarte.

"Se o PV apoiar um dos candidatos, é lógico que vai cobrar medidas e posicionamentos em relação àquilo que defende e considera essencial para qualquer governo", afirma o líder do partido na Câmara, deputado Edson Duarte (BA). "É lógico que o apoio do partido só poderá acontecer com o candidato que vier a assumir posições e bandeiras defendidas pelo Partido Verde", acrescenta.

O PV tem planos de aumentar a militância e organizar um projeto de poder para as eleições municipais de 2012. As alianças futuras, segundo o líder do partido, só vão ser feitas se atenderem às necessidades ideológicas dos verdes, e não para conseguir mais tempo de propaganda na TV e rádio.

Na avaliação do deputado Edson Duarte, o apoio a um ou outro candidato não vai impedir que o partido pressione por uma discussão mais abrangente de temas importantes para o País.