Mãe tem esperança de encontrar filha viva

A família de Lívia Gonçalves Alves, vive o drama e desespero do desaparecimento da menina de apenas sete anos há quatro dias. Ela desapareceu no último domingo, 13 de junho, quando saiu de sua casa na Alameda José Maciel, lote 15, no bairro Cristo Redentor para ir a casa da tia e não retornou mais.

A mãe da menina, Elizandra Gonçalves da Conceição, 24, disse que acredita que vai encontrar a filha. “Tenho esperança que minha filha vai aparecer viva, meu coração diz isso. Estou muito aflita, não consigo dormir, quando meu telefone toca meu coração dispara em busca de alguma notícia dela”, afirmou ao Capital do Pantanal.

Ela disse que a casa da tia fica há duas quadras da sua residência e que a menina costumava fazer sempre esse trajeto. “Ela sempre ia visitar a tia e o caminho é o mesmo que ela costumava fazer para ir até o projeto social que participa. Ela me avisou, me deu benção e foi para a casa da tia. Estava tudo normal, como sempre, não tinha brigado com ela”, contou.

Elizandra, que também tem outros dois filhos, uma menina de 5, e um menino de 3, disse que Lívia saiu de casa por volta das 13h e quando foi às 17h ligou para a avó materna da menina para ir buscá-la, quando logo depois recebeu a notícia de que a menina nem tinha aparecido por lá. “Aí começou meu desespero, e desde então já surgiram vários boatos, inclusive que ela teria sido visto com um homem moreno barbudo. Não agüento mais isso, quero minha filha de volta”, desabafou.

De acordo com informações de populares a menina também teria sido visto ainda no domingo em companhia de uma adolescente.

A equipe da Polícia Civil de Corumbá continua com as investigações e já possui alguns suspeitos que ainda não foram presos. De acordo com informações da Delegacia da Infância e Juventude (DAIJ) mais detalhes não podem ser passados para não atrapalhar as investigações.

Livia usava blusa branca e saia azul. A orientação é de quem souber do paradeiro da menina ligar imediatamente na Polícia Militar pelo 190, na Polícia Civil pelo 3907 51 20, ou nos telefones celulares da família (67) 9935 76 78 (mãe- Elizandra), ou no (67) 9907 78 10 (pai-Hemerson).

Orientação

O presidente do Conselho Tutelar de Corumbá, Paulo Madson de Souza Barbosa, orienta que pais que tenham filhos pequenos em casa devem ter total vigilância e cuidado.

"Em hipótese alguma uma criança pode andar sozinha na rua, mesmo que o local seja perto, porque esta ainda não tem noção do perigo. Os pais e responsáveis devem estar acompanhados", ressaltou.

Ele frisa que por se tratar de uma região de fronteira há facilidades para o tráfico de pessoas. E alerta uma vez que a pessoa é levada para outro país o procedimento de busca foca mais difícil.