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Sidrolandia

Na presença de Zeca, prefeito assina ordem de serviço para rede de água no Assentamento Nazareth

O assentamento fica na divisa de Sidrolândia com Nova Alvorada do Sul, a mais de 70 quilômetros do perímetro urbano.

Flávio Paes/Região News

01 de Dezembro de 2017 - 15:37

Dentro de aproximadamente seis meses as 171 famílias do Assentamento Nazareth passarão a contar com rede de água encanada, pondo fim às dificuldades que vem enfrentando desde 2014 quando entraram na área, embora o assentamento tenha três poços perfurados. Na manhã desta sexta-feira o prefeito Marcelo Ascoli assinou a ordem serviço para o início das obras que serão executadas pela empreiteira Modelo de Serviços.

A ordem de serviço foi assinada na presença do deputado federal Zeca do PT, autor da emenda parlamentar no valor de R$ 1 milhão no orçamento de 2014, que viabilizou o projeto do presidente da Câmara, Jean Nazareth. “Com o apoio do deputado, estive em companhia do prefeito em Brasília dada a urgência da rede de água para a comunidade”, avalia Jean. O deputado Vander Loubet também esteve presente durante assinatura.

A empreiteira terá seis meses para implantar os 28,2 quilômetros, obra orçada na primeira licitação em R$ 1,2 milhão e com o novo certame, vencido novamente pela Modelo de Serviços, caiu para R$ 985.507,91.

O deputado Zeca conseguiu a emenda ainda em 2015, ano passado o ex-prefeito Ari Basso, chegou a licitar e homologar o resultado no mês de agosto. A Modelo Serviços Técnicos Especializados, foi à vencedora da concorrência com o orçamento de R$ 1.127.381,76 e chegou a ser assinada a ordem de serviço. Foram identificados problemas burocráticos que obrigaram a Prefeitura refazer o projeto e lançar uma nova licitação.

O Assentamento Nazareth

O assentamento fica na divisa de Sidrolândia com Nova Alvorada do Sul, a mais de 70 quilômetros do perímetro urbano. Só em agosto de 2014, houve o sorteio dos lotes e as famílias puderam tomar posse das suas parcelas. São 2.500 hectares, que pertenciam ao ex-secretário Plinio Rocha, adquiridos por R$ 16,4 milhões.

Na época em que foi criado, o então superintendente do Incra, Celso Cestari, prometeu que as famílias só entrariam para dentro das áreas, quando os lotes tivessem sido divididos, com instalação de água, luz e os principais travessões. Na realidade, isto não aconteceu.

Os contemplados saíram das margens da BR-163 (onde estavam acampados) e ficaram quase 10 meses acampados na sede da antiga fazenda, até o parcelamento ser efetivado.