Sidrolandia
Roberto Jefferson chama Dilma de assessora e perna de pau
Redação de noticia
08 de Junho de 2010 - 08:40
Na tarde desta segunda-feira, o jornalista e colunista do O Globo, Ricardo Noblat, fez uso de seu micro-blog na internet twitter - para entrevistar Roberto Jefferson. Durante a entrevista o ex-deputado reafirmou sua disposição em apoiar José Serra para a Presidência da República, elogiou Lula, mas afirmou com veemência não crer na vitória de Dilma Rousseff.
Roberto Jefferson se referiu a Dilma como assessora de Lula. Segundo ele, hoje ninguém vence Lula, mas é Serra X Dilma, cenário no qual o petebista se diz mais ele, em referência ao tucano José Serra.
Política e futebol
O líder do PTB não poupou elogios ao presidente da República, a quem se referiu como técnico craque, contudo, mostrou-se descrente do potencial de sua candidata. Quem irá ao debate, ao campo é Dilma. Ela é a jogadora. O técnico é craque. A jogadora é perna de pau. Gol de Serra, disse Jefferson.
Evasivo em algumas perguntas, o ex-deputado deixou lacunas. O jornalista Noblat quis saber se no caso de uma vitória da candidata petista o PTB irá fazer oposição ao próximo governo. Jeferson respondeu apenas que não vencerá. Não passará. Não posso responder por hipótese, e concluiu: o PTB é oposição a ela nas eleições. Votaremos em José Serra para presidente.
A entrevista começou com a pergunta do jornalista sobre o possível desgaste que o suposto dossiê contra os tucanos causaria à candidatura governista. Roberto Jefferson disse que a crise se tornará mais aguda em Minas Gerais e já dá como certa a queda de Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e possível candidato petista ao governo mineiro.
Foram abordados também, temas relacionados ao mensalão do PT, de cinco anos atrás, situação na qual Jefferson alega: caí de pé e lutando. Não saberia viver de joelhos. Fiz e faria de novo.
Política e religião
Realizada em tom informal e de absoluta cordialidade, a entrevista passou por momentos em que religião e política se misturaram. Em dado momento, por exemplo, o ex-deputado comparou o apoio de Lula à Dilma à relação de Deus e Jesus. Jefferson usou esta comparação para justificar sua descrença na transferência de votos do presidente para sua candidata.