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Sidrolandia

Tempestade Alex mata dez e pode virar furacão no Golfo do México

Alex deve voltar ao continente nesta semana entre os EUA e o México. Tempestade deve passar longe da mancha de petróleo no Golfo do México.

G1

29 de Junho de 2010 - 07:15

A tempestade tropical Alex ameaça se transformar em furacão nesta terça-feira (29), quando deverá atingir as águas quentes do Golfo do México. Ela deixou pelo menos dez mortos na América Central ao atravessar a península mexicana de Yucatán, onde provocou fortes chuvas.

A tempestade, com ventos regulares de 95 km/h, estava às 15h (hora de Brasília) desta segunda-feira a 135 km a oeste-noroeste do Estado mexicano de Campeche, e se deslocava a uma velocidade de 7 km/h no sentido norte-noroeste.

Barco Tempestade AlexBarco (Foto: Gerardo Garcia/Reuters)

O Centro Nacional de Furacões previu que, nos próximos dois dias, o sistema ganhará força, e que na terça-feira deve se transformar em furacão. Na metade da semana, Alex deve voltar ao continente, entre Brownsville, no Estado norte-americano do Texas, e Ciudad Madero, no México.

Na Nicarágua, cinco pessoas morreram por causa de inundações no norte e oeste do país, enquanto em El Salvador três homens morreram arrastados pela corrente de um rio. Na Guatemala, duas pessoas foram vitimadas por um deslizamento, segundo a Defesa Civil.

Houve inundações nos balneários mexicanos de Campeche e Cancún, mas sem danos graves.

Os meteorologistas dizem que a tempestade deve passar longe da mancha de petróleo que se alastra no Golfo do México e de outras atividades de extração e refino, notícia que contribuiu com a queda na cotação do produto.

A estatal mexicana Pemex disse que Alex afetou apenas alguns voos de helicópteros, mas que suas instalações operam normalmente.

Já as empresas Shell, Exxon Mobil, Anadarko e Apache retiraram pessoal não essencial de plataformas próximas à trajetória prevista para a tempestade.

Alex havia perdido força até virar uma depressão tropical, mas voltou a se intensificar, obrigando o governo a fechar os importantes portos petrolíferos de Cayo Arcas e Dos Bocas.

Juntos ao porto de Coazacoalcos, que permanece aberto, esses dois portos respondem por 97% das exportações mexicanas de petróleo, principalmente em direção aos Estados Unidos.