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Sidrolandia

TRE-MS realiza treinamento para votação paralela nesta sexta

A votação paralela acontecerá no dia da eleição oficial e no mesmo horário, das 8 horas às 17 horas

TV Morena

15 de Setembro de 2010 - 16:22

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul está realizando desde segunda-feira (13) treinamentos para o Sistema de Votação Paralela. Nesta sexta-feira (17), mais uma turma de auxiliares será treinada.

A votação paralela acontecerá no dia da eleição oficial e no mesmo horário, das 8 horas às 17 horas. Esse sistema faz uma simulação de uma eleição e serve para verificar se o somatório dos votos está de acordo com a urna eletrônica e se o voto digitado pelo eleitor é realmente computado na urna, demonstrando a confiabilidade do sistema. O processo ainda mostra para a população que o programa inserido nas urnas faz a soma corretamente.

A Votação Paralela vem sendo realizada desde as eleições de 2002, por todos os TREs, em todo o país, durante as eleições.

Na semana que antecede o pleito, os fiscais dos partidos votam em cédulas de papel, as quais serão depositadas numa urna de lona. Em seguida, essa urna de lona será lacrada com a assinatura dos fiscais.

No domingo, o primeiro passo será abrir a urna de lona, retirar uma cédula qualquer e digitá-la primeiro num programa no computador e, depois, nas urnas eletrônicas sorteadas.

Esse procedimento será acompanhado por uma comissão, formada por um juiz, servidores da Justiça Eleitoral, representantes do Ministério Público, e fiscais dos partidos e coligações. O trabalho será todo supervisionado por câmeras filmadoras de empresas contratadas pelo TRE-MS.

Ao final dessa votação, serão emitidos os boletins das urnas e o relatório do sistema do computador, sendo que os seus resultados devem ser idênticos, pois o conteúdo das cédulas foi digitado tanto nas urnas quanto no computador.

No total, 46 pessoas realizarão os trabalhos da Votação Paralela, sendo 26 servidores do Tribunal de Justiça do Estado, 15 servidores e  cinco estagiários do TRE-MS.

Os trabalhos da votação paralela são públicos e podem ser acompanhados pela imprensa, entidades representativas da sociedade, e a comunidade em geral.