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Sidrolandia

TSE mantém Pedro Chaves na suplência de Delcídio

O professor Pedro Chaves também acompanhou o julgamento do TSE em Brasília e não tinha dúvidas de que ele seria favorável a candidatura

Da Redação

02 de Outubro de 2010 - 09:23

TSE mantém Pedro Chaves na suplência de Delcídio
TSE mant - Foto: Divulga

Em julgamento realizado na noite desta sexta-feira, 1 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral manteve a candidatura do professor Pedro Chaves do Santos Filho como suplente do senador Delcídio do Amaral. A exemplo do que já tinha acontecido no TRE de Mato Grosso do Sul, que aprovou o registro da candidatura por seis votos a zero, a maioria dos ministros do TSE decidiu que não havia  necessidade de Pedro Chaves se

desincompatibilizar de suas funções na Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, fato que estava sendo questionado pelo Ministério Público Eleitoral de MS ao propor a impugnação da candidatura.

“Estou muito feliz com essa decisão”, comemorou Delcídio. “O Pedro Chaves é um homem de bem, sério, uma verdadeira referencia na área de educação em Mato Grosso/> do Sul. Fiquei os últimos dias afastado da campanha eleitoral mas valeu a pena. Agora é esperar a decisão das urnas e,  se a população do meu estado me der a honra de ser reeleito, o Pedro e a professora Zonir Tetila, minha segunda suplente, vão trabalhar ao meu lado  na elaboração e execução de projetos nas áreas de educação, saúde, qualificação profissional e assistência social, para melhorar cada vez mais a qualidade de vida da nossa gente”, disse.

O senador estava em Brasília desde segunda-feira, acompanhando a tramitação do processo no TSE. Ele retorna a Campo Grande neste sábado, 2 de outubro, e segue para Corumbá onde vota no domingo, às 9h, na Igreja da Assembléia de Deus,  no Centro da cidade.

O professor Pedro Chaves também acompanhou o julgamento do TSE em Brasília e não tinha dúvidas de que ele seria favorável a manutenção da candidatura.

“Quando aceitei o convite para a suplência tinha a convicção de que não haveria qualquer problema. A gestão dos recursos repassados pelo Ministério da Saúde à Santa Casa é feita através de contrato com cláusulas uniformes, no qual não se pode interferir. O Ministério Público Eleitoral tinha um entendimento diferente, questionou a candidatura junto ao TRE e ao TSE, onde a ministra Carmem Lúcia, em decisão monocrática, indeferiu o pedido. Mas a maioria do plenário confirmou jurisprudência do próprio Tribunal Superior Eleitoral quando se manifestou anteriormente em casos

semelhantes e cassou a decisão da ministra. Agora vamos esperar o resultado das eleições de domingo para começar a trabalhar, cumprindo os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral com as universidades públicas e privadas, a área médica e as prefeituras, no sentido de auxiliar o senador Delcídio em projetos que contemplem esses setores”, afirmou o suplente.

Votaram a favor da manutenção da suplência de Pedro Chaves os ministros Marco Aurélio Mello, Marcelo Ribeiro, Arnaldo Versiani e Ricardo Lewandowski. Os votos contrários foram dos ministros Aldir Passarinho, Hamilton Carvalhido e Carmem Lúcia.