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Sidrolandia

Vereador indiciado é eleito secretário da Mesa da Câmara de Dourados

Dourados Agora

05 de Outubro de 2010 - 09:25

Vereador indiciado é eleito secretário da Mesa da Câmara de Dourados
Vereador indiciado - Foto: Marcos Tom

O vereador Gino Ferreira (DEM) foi eleito nesta manhã, com dez votos, secretário da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Dourados. Gino assume função que era exercida pelo vereador Aurélio Bonatto, que pediu afastamento da secretaria, após levar uma sapatada durante uma das primeiras sessões realizadas após estourar o escândalo do pagamento de propinas e mensalão em Dourados aos vereadores.

Gino é um dos poucos que não foi preso, mas também é citado nas gravações da Operação Uragano e foi indiciado pelo Ministério Público Estadua. Segundo a denúncia, embora não tenha aceitado receber mensalão, “isso não significou efetiva abstenção no seu envolvimento na quadrilha”. Conforme o texto, “Gino Ferreira apenas não quis mexer com ´coisinha pequena´, preferindo negociar ´coisa pesada´.

A sessão de hoje foi a primeira realizada de manhã após a mudança de horário de funcionamento da Câmara de Dourados, que antes era pela manhã, novamente com presença policial para garantir a segurança dos vereadores.

Protestos - Mesmo assim, está havendo apitaço e protestos de pessoas que assistem a sessão. Alguns seguram notas de R$ 100 e moedas,que chegaram a ser jogadas aos vereadores. Alguns desse, como Zezinho, Cimatti e Tio Júlio chegaram a ser detidos pela Polícia Federal que desencadeou a Uragano no dia 1º de setembro passado.

A cada indicação, a platéia grita ou vaia os vereadores. Eles exigem a imediata saída dos vereadores indiciados e reivindicam eleições para prefeito em Dourados. O pedido de afastamento aguarda julgamento no TJ (Tribunal de Justiça).

Estão presentes à sessão Délia Razuk, Dirceu Longhi, Marcelo Barros, José Carlos Cimatti, Gino Ferreira, Cemar Arnal, Cido Medeiros, Zezinho da Farmácia, Tio Júlio, Albino Mendes. Desses, só Délia Razuk, Cemar e Cido Medeiros (suplentes que assumiram vagas, não foram indiciados.