Descubra como analisar a saúde auditiva do bebê

Estima-se que o Brasil tenha quase 11 milhões de pessoas com alguma deficiência auditiva e, desse número, 9% já teriam nascido ou desenvolvido a condição ainda quando bebê. Então como detectar isso?

Existem alguns sinais como a não-reação a sons altos, a falta das "palavras" comuns aos bebês (má, babá etc.) ou, ainda, o fato de o bebê não reagir quando o chamam. "No entanto, o mais importante é a detecção precoce", alerta o fonoaudiólogo João Carvalho, responsável pelo serviço de fonoaudiologia da FonoSpeak.
Segundo o Dr. João Carvalho, a Triagem Auditiva Neonatal exame também conhecido como Teste da Orelhinha é essencial para analisar a audição do bebê já nos primeiros dias de vida. "Esse é um exame obrigatório, simples e indolor, mas pode representar um divisor de águas na vida do filho ou filha", explica Carvalho.

O Teste da Orelhinha consiste justamente em emitir um som (semelhante a um clique), que vibra o tímpano, passando pelo ouvido médio até chegar na cóclea. A resposta da cóclea através das células ciliadas externas é captada de volta e analisada segundo alguns parâmetros para identificar se o bebê passou ou não no teste.
"Existindo alguma possível alteração, indicamos retestes e/ou exames complementares para entender a gravidade do problema e já começar a intervenção necessária", detalha João

Carvalho. As causas podem ser malformações, doenças genéticas ou infecciosas.
O fonoaudiólogo reforça que a audição está diretamente ligada à aquisição da linguagem oral, logo também ao desenvolvimento da fala do bebê. "A FonoSpeak realiza o Teste da

Orelhinha e é uma parceira das mães no cuidado com os filhos", finaliza.
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