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Licitar a coleta de lixo: desafio que aguarda Rodrigo já no início da gestão em janeiro
O contrato com a Morhena Coleta e Engenharia Ambiental, empresa responsável pelo serviço desde 2013, encerra-se no próximo dia 31 de dezembro.
Redação/Região News
24 de Novembro de 2024 - 18:05
Promover a licitação para a coleta de lixo será uma das primeiras decisões administrativas que o prefeito eleito Rodrigo Basso terá de tomar a partir de 1º de janeiro, quando toma posse. O contrato com a Morhena Coleta e Engenharia Ambiental, empresa responsável pelo serviço desde 2013, encerra-se no próximo dia 31 de dezembro.
Como o contrato já passou por várias prorrogações, a alternativa agora é realizar uma nova concorrência pública. Desde agosto, o Ministério Público tem cobrado a publicação do edital para o processo licitatório.
Por ser um serviço essencial que não pode ser interrompido, o futuro prefeito poderá firmar um contrato emergencial com a própria Morhena até que a licitação seja concluída e homologada. Atualmente, são coletadas, em média, 30 toneladas de resíduos sólidos por dia na cidade.
A coleta tem um custo anual aproximado de R$ 2,7 milhões. Somado às despesas com o descarte no aterro sanitário, esse valor ultrapassa R$ 5,5 milhões, representando o total das despesas do município com a destinação final dos resíduos sólidos gerados pela população.
Entretanto, a receita anual proveniente da taxa de coleta, cobrada junto à conta de água é estimada em torno de R$ 1,5 milhão, cobre menos de 30% do custo do serviço. Além dessa coleta, a Secretaria de Infraestrutura também realiza o recolhimento de "bags" contendo galhos de poda de árvores e lixo acumulado pelos moradores em seus quintais.
Esse trabalho resulta, em média, no descarte de 40 toneladas de resíduos no aterro sanitário, gerando despesa para o município.. Contudo, conforme a legislação, os custos desse serviço deverão ser arcados pelos próprios geradores.