Governo federal economiza R$ 1,4 bilhão em gastos com pessoal

O governo federal conseguiu economizar R$ 1,4 bilhão para os cofres públicos ao cortar despesas com pessoal no ano passado.

A informação foi divulgada pelo secretário executivo do ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valter Correia, que representou a ministra Miriam Belchior na abertura do 5º Congresso Consad de Gestão Pública.

O evento, que tem foco no combate à corrupção, transparência e controle social, começou nesta segunda-feira (4) e continua até esta quarta-feira (6), em Brasília.

Do total economizado, R$ 1 bilhão foi obtido com a redução de gastos com passagens, diárias e aluguéis.

O restante da redução, R$ 400 milhões, ocorreu por causa da correção de pagamentos indevidos a servidores já falecidos, vantagens, equivocadas e duplos vínculos.

“Buscamos tornar a estrutura pública mais ágil e efetiva, com objetivo de acelerar prazos de entrega e reduzir retrabalho e desperdício de tempo”, disse a ministra Miriam Belchior, por meio de mensagem lida pelo secretário Valter Correia.

A redução no orçamento faz parte de um conjunto de projetos da Câmara de Gestão, Desempenho e Competitividade, criada em 2011, pela presidenta Dilma Rousseff.

Composta pelos ministros da Casa Civil, Planejamento, Fazenda e Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a cúpula pretende melhorar a eficiência na gestão do governo federal e reduzir os gastos com custeio, como energia elétrica, limpeza, pessoal, entre outros.

Segundo informações de Miriam Belchior, as ações da câmara abordam a melhoria na qualidade da prestação de serviços para a população, no fortalecimento das ouvidorias e na entrega dos programas sociais prioritários do governo.

Para ela, outro ponto de destaque são as ações focam a eficiência do gasto, além do projeto “Esplanada Sustentável”.

“O objetivo da câmara é estimular o uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos, garantindo, inclusive, a gestão integrada de resíduos e sua destinação ambiental correta. Atualmente, contamos com a participação, por adesão, de 21 ministérios”, afirma.

Para ela, essas iniciativas do governo federal servem de exemplo para governos estaduais e municipais.

“Acredito, aliás, que é necessário reduzir a fragmentação da ação estatal e a perda de recursos e de oportunidades decorrente da falta de coordenação e de articulação entre as diversas esferas do governo”, completou.