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Esporte

Além de "dobrar" alemães por Diego, Santos tenta reduzir pedida de luvas

Peixe já admite pagar R$ 600 mil mensais ao meia, mas desde que seja liberado de graça pelo Wolfsburg. Clube negocia, com o pai do ídolo, um valor menor de luvas

Globo Esporte

18 de Dezembro de 2013 - 14:30

O Santos ainda vê com dificuldades o acerto com o meia Diego, do Wolfsburg, da Alemanha. O salário é um dos fatores que atrapalha a negociação, mas não o principal, uma vez que o Peixe já estuda pagar entre R$ 600 mil e R$ 700 mil mensais ao jogador – valor que agrada ao ídolo. Os maiores entraves são as luvas exigidas pelo pai e agente do ex-santista, Djair Ribas, e o clube alemão, que não pretende liberar o brasileiro antes do término de seu contrato, no meio de 2014.

As conversas, por enquanto, envolvem apenas Santos e Diego – representado pelo pai. O Peixe acredita que Djair Ribas pode convencer o Wolfsburg a liberar o meia em janeiro sem cobrar os € 4 milhões (R$ 12 milhões) exigidos pelo jogador. Comprar o ex-santista em definitivo está fora dos planos. Nos bastidores, há quem defenda a assinatura de um pré-contrato em janeiro e a vinda do ídolo no meio do ano, quando o Alvinegro não terá que pagar nada aos alemães.

O Santos também tenta reduzir a pedida de luvas de Diego – que, segundo pessoas da cúpula do Alvinegro, pode chegar a R$ 6 milhões. Se esse valor fosse diluído nos três anos de contrato que o Peixe quer propor, somado ao salário, os ganhos mensais do jogador poderiam chegar a quase R$ 900 mil no clube. Ele recebe R$ 1,3 milhões por mês no Wolfsburg.

As saídas de Marcos Assunção, Renê Júnior, Durval, Everton Costa, Fábio Costa, Renato Abreu e do técnico Claudinei Oliveira aliviaram em mais de R$ 1,5 milhão a folha salarial do Santos – que, ao mesmo tempo, já “engordou” quase R$ 900 mil com as chegadas de Leandro Damião e do novo treinador, Oswaldo de Oliveira. Com Eduardo Vargas ainda na mira e podendo receber R$ 270 mil no Alvinegro, a brecha para salários mais elevados ficará ainda menor. Até por isso, a postura no Peixe é de cautela quanto à possibilidade de repatriar o ídolo.