Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 28 de Novembro de 2024

Esporte

Governo decide aumentar segurança de mais 3 Estados na Copa

A versão mais recente e ampliada do plano integrado de segurança para a Copa foi entregue na semana passada na Presidência da República.

Folha.com

28 de Janeiro de 2014 - 10:55

O governo federal decidiu ampliar de 12 para 15 o número de Estados que terão esquema especial de segurança para a Copa do Mundo. A decisão está diretamente relacionada à escolha de quatro seleções por centros de treinamento em três Estados que não vão ter jogos durante o torneio. Gana vai ficar em Maceió (AL), Grécia em Aracaju (SE) e Austrália e Camarões em Vitória (ES).

A versão mais recente e ampliada do plano integrado de segurança para a Copa foi entregue na semana passada na Presidência da República. A proposta será analisada pela presidente Dilma Rousseff, que pode pedir complementações. Ela está especialmente preocupada com a possibilidade de protestos violentos durante o torneio.

Entre os 12 Estados que vão sediar o mundial, seis também vão receber seleções para treinamentos. As 32 delegações ainda têm prazo até o fim do mês para definir exatamente onde vão ficar antes do início do torneio. Por ora, segundo a Secretaria de Grandes Eventos, subordinada ao Ministério da Justiça, pelo menos 15 seleções acertaram que ficarão hospedadas dentro dos centros de treinamento.

São Paulo deve ser o Estado com maior reforço na segurança. Antes do jogo de abertura, em 12 de junho, a capital e outras 14 cidades paulistas vão abrigar seleções durante o período de treino. A Folha apurou que não houve no novo plano de segurança mudanças específicas para conter manifestantes, tampouco no papel de cada uma das forças de segurança.

A Polícia Militar ficará responsável por controlar os chamados "distúrbios civis" e poderá contar com o apoio da Força Nacional se os governadores assim quiserem.

Caberá à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal a missão de proteger delegações e autoridades do lado de fora dos estádios e dos centros de treinamento, além de garantir escolta nos deslocamentos e conter crimes transnacionais e ações terroristas.

As Forças Armadas, por sua vez, podem até reforçar o policiamento nas ruas por uma decisão da presidente Dilma, mas a principal tarefa do Exército, Marinha e Aeronáutica será controlar principalmente os espaços aéreo e marítimo, as fronteiras, e evitar ataques cibernéticos.

Como não há tempo nem dinheiro para construir centros integrados de segurança em Alagoas, Espírito Santo e Sergipe –os novatos da lista do plano de segurança–, o governo corre para firmar parcerias e tentar promover integração com os Estados.