Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 28 de Novembro de 2024

Esporte

Piloto campo-grandense encara desafio de moto e percorrerá 10 mil km na América do Sul

Será uma viagem transocêanica, saio do centro do Brasil e vou a costa do Pacífico, passando pelas Cordilheiras dos Andes e o Deserto do Atacama”, comenta o piloto, que fará o percurso pela primeira vez.

Correio do Estado

24 de Dezembro de 2013 - 14:40

O piloto campo-grandense Paulo Scapulatempo, de 45 anos, se prepara para o maior desafio da carreira. Encarar de motocicleta os mais de dez mil quilômetros de estrada saindo da capital sul-mato-grossense na próxima semana e passar por alguns dos principais países da América do Sul, como Bolívia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai.

A meta do engenheiro civil é fazer o percurso em 25 dias. “Será uma viagem transocêanica, saio do centro do Brasil e vou a costa do Pacífico, passando pelas Cordilheiras dos Andes e o Deserto do Atacama”, comenta o piloto, que fará o percurso pela primeira vez.

Scapulatempo conta que pilota desde os 18 anos de idade e é um apaixonado por esportes sobre duas rodas. Em sua carreira, foi vice-campeão estadual de rally e terceiro colocado na etapa Pantanal do Baja Brasil.

Mas o orgulho que carrega no currículo é pela maior prova que disputou na carreira até hoje: o Rally dos Sertões, em 2011, sendo o primeiro piloto sul-mato-grossense na prova de motos. “Todo o piloto, seja de carro, de moto ou de caminhão, busca a superação de limites e as dificuldades que encontramos é fascina”, comenta. “No Rally dos Sertões o limite é superar outros pilotos, mas correndo muitos riscos. Nessa o maior adversário será a solidão”, afirmou o campo-grandense.

Na competição nacional, há dois anos, Scapulatempo caiu do veículo no quarto dia de prova e não conseguiu dar sequência ao percurso. “O rally é resistência e velocidade. Esta será resistência e planejamento”, avisa.

O objetivo é percorrer de 400 a 600 quilômetros por dia. Serão mais de 500 litros de combustível para chegar até quatro mil metros acima do nível do mar. Algumas das preocupações de Scapulamento são a hidratação e a alimentação. “O hidrotônico será extremamente importante. Vou levar rapadura como energia extra e tomar cuidado com os alimentos, principalmente, da Bolívia e do Peru”, completou.