Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul ultrapassa os 10 mil casos de dengue e chega a 9 vítimas
Estado é o décimo do País com maior incidência de dengue.
Correio do Estado
14 de Maio de 2022 - 10:07
Dados do boletim epidemiológico, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS), apontam que existem 11.620 casos prováveis de dengue e nove mortes pela doença em Mato Grosso do Sul.
Os óbitos são dos municípios de Campo Grande (4), Aparecida do Taboado (1), Chapadão do Sul (1), Guia Lopes da Laguna (1), Itaporã (1) e Douradina (1). Duas mortes ocorreram no mês de março, seis em abril e uma em maio.
Os municípios que registraram casos prováveis de dengue são São Gabriel do Oeste (1.646), Campo Grande (895), Amambai (627), Ribas do Rio Pardo (509), Três Lagoas (500), entre outros. Confira a lista completa de municípios aqui.
Portanto, os casos de dengue estão aumentando em Mato Grosso do Sul. Já em Campo Grande, a implantação dos mosquitos Wolbachia barrou a alta de casos na cidade.
Em quatro fases de implantação, o método Wolbachia está presente em 40 bairros de Campo Grande, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
A Wolbachia, ao ser inserida ao Aedes Aegypti, impede que haja desenvolvimento de doenças como dengue, zika e chikungunya.
O objetivo é que ainda haja mosquitos Aedes Aegypti, mas mosquitos que não transmitam doenças.
Dengue
A dengue é uma arbovirose, doença febril aguda que pode evoluir para casos mais graves ou não. A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti.
O mosquito Aedes Aegypti também transmite outras doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, cerca 80% dos focos do mosquito estão nas casas das pessoas.
Os sintomas da doença são febre, vômito, manchas avermelhadas no corpo, dor de cabeça, dor abdominal, nos olhos e nas articulações.
O tratamento da dengue é sintomático, ou seja, feito para aliviar os sintomas. A hidratação é fundamental durante o tratamento.
Os medicamentos recomendados, em caso de dor, são paracetamol ou dipirona.
Prevenção:
Evitar deixar água parada em vasos de plantas.
Manter caixas d’água bem fechadas.
Eliminar acúmulo de água sobre a laje.
Manter garrafas e latas tampadas.
Fazer manutenção em piscinas.
Manter pneus ou outros objetos que possam acumular água em locais cobertos.
Tampar ralos.
Usar repelentes.
Fumacê.
Método Wolbachia.