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Mato Grosso do Sul

Pesquisa prevê eleição para o governo de Mato Grosso do Sul em dois turnos

Eduardo Riedel é o menos rejeitado e aparece em ascensão na consulta feita com 2 mil eleitores.

Campo Grande News

20 de Dezembro de 2021 - 15:20

Pesquisa prevê eleição para o governo de Mato Grosso do Sul em dois turnos
Foto: CG News

Numa situação, provável, em que a sucessão estadual fique restrita a três candidatos, o estreante em política, Eduardo Riedel (PSDB), secretário estadual de Infraestrutura, aparece, segundo o Instituto de Pesquisas Ranking, em crescimento, atrás de nomes frequentes em disputas eleitorais, como o ex-governador André Puccinelli (MDB) e o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).

Se as eleições de 2022 fossem hoje, o cargo de governador em Mato Grosso do Sul seria decidido em segundo turno, conforme consulta feita entre os dias 10 e 14 deste mês com dois mil eleitores em 35 municípios do Estado.

Puccinelli lidera em várias situações, mas ainda distante de ser eleito logo no primeiro turno devido aos números dos concorrentes, como Riedel; Marquinhos; a deputada federal Rose Modesto, que deve deixar o PSDB; e o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.

Na espontânea, o ex-governador emedebista foi citado por 14% dos entrevistados; seguido por Rose Modesto, com 9,30%; o prefeito Marquinhos Trad, com 8,10%; o secretário Eduardo. Na lista tem nomes como da ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PSD) e o senador Nelsinho Trad (PSD), mas que, pelo menos até agora, dizem que não são candidatos ao governo.

Estimulada 1 – No primeiro cenário, em que o entrevistador apresenta nove nomes, Puccinelli lidera com 21,30% e Rose Modesto é a segunda colocada, com 15,50%.

Em seguida estão Marquinhos Trad (14,10%), Eduardo Riedel (9,20%), Zeca do PT (8%), Odilon de Oliveira (3,05%), Capitão Contar (2%), João Henrique Catan, (1,40%) e Coronel David (1%). Indecisos, votos nulos e em branco, não sabem e não responderam são 24,45%.

Estimulada 2 – Em outro cenário, com cinco nomes, André Puccinelli continua na dianteira, com 23,10%; Rose Modesto 17,40%; Marquinhos Trad (16%), Eduardo Riedel (11%) e Zeca do PT (9,15%). Indecisos, votos nulos e em branco, não sabem e não responderam somam 23,15%.

Estimulada 3 – Uma terceira simulação por meio de consulta estimulada considerou três candidaturas sem Marquinhos Trad e Zeca do PT. Puccinelli aparece com 33,15%, Rose vem na sequência com 22% e Riedel registra 14,50%. Outros 30,35% estão indecisos, votariam nulo ou em branco, não responderam ou não sabem.

Estimulada 4 – Sem Puccinelli e Zeca, Rose lidera com 30,25%, Marquinhos vem na sequência com 24,15% e Riedel tem 15,40%. Somam 30,20% os indecisos, os que votam nulo ou em branco e os que não responderam ou não sabem.

Estimulada 5 – Nesta situação, sem Rose e Zeca, Puccinelli aparece na frente com 30,10%, Marquinhos pontua 24,35% e Riedel tem 15%. Indecisos, votariam nulo ou branco, não responderam ou não sabem são 30,55%.

Estimulada 6 – Quando Riedel e Zeca não aparecem, Puccinelli tem 30,20%, Rose 23,15% e Marquinhos registra 21,30%. Somam 25,35% os indecisos, os que votam nulo ou em branco e os que não responderam ou não sabem.

Estimulada 7 – Por fim, sem Marquinhos e Rose, Puccinelli lidera com 33%, Riedel tem 20,40% e Zeca do PT aparece com 17,10%. Disseram estar indecisos, que votariam nulo ou em branco, ou não souberam ou não responderam 29,50% dos entrevistados.

Riedel é o menos rejeitado – Quando o entrevistador pergunta em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum, o mais citado é Zeca do PT, com 30,35%. O segundo em rejeição é Puccinelli, com 25,70%, seguido por Marquinhos Trad (13,25%), Odilon (10,40%), Coronel David (8,10%), Capitão Contar (6,45%), Rose (4,50%), Riedel (3,65%) e Catan (2,20%). Os que não responderam ou não sabem, os que votam em branco ou anulam o voto e os indecisos somam 7,85%.

Dados da pesquisa – O Instituto Ranking Brasil fez duas mil entrevistas de 10 a 14 de dezembro de 2021 em 35 municípios de Mato Grosso do Sul. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi feita por meio de amostragem e por telefone, no sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing) e presencial. Isso significa que todos tiveram a mesma chance de serem sorteados para responderem ao questionário.