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Policial

Morre vendedor ambulante baleado dentro de borracharia

Alisson Pereira da Silva morreu na segunda-feira, após 19 dias internado na Santa Casa de Campo Grande.

Campo Grande News

04 de Setembro de 2024 - 08:53

Morre vendedor ambulante baleado dentro de borracharia
Alisson quando foi preso em 2019 na Paraíba junto com dois comparsas. Foto: Divulgação/PCPB

Morreu o vendedor ambulante Alisson Pereira da Silva, baleado na cabeça, no dia 14 de agosto, em uma borracharia, na Rua Manoel Vieira de Souza, Vila Piratininga, em Campo Grande. A vítima ficou internada na Santa Casa por 19 dias e teve óbito confirmado na segunda-feira (2).

Alisson foi baleado enquanto aguardava o conserto de um veículo Golf. Em certo momento ele se abaixou e ao levantar foi atingido pelo disparo. De acordo com vizinhos da borracharia, o autor estava em uma motocicleta e parou na esquina da rua.

Com o capacete na cabeça e ele foi a pé até a borracharia e após dar o tiro no vendedor, saiu correndo e fugiu com o veículo. Não há informações se ele estava com outra pessoa. Uma das vizinhas, que na época preferiu não se identificar, chegou a ver o momento em que a vítima estava caída na calçada.

A vítima foi socorrida em estado grave por equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Equipes das policias Civil e Militar e da Perícia estiveram no local. O caso é investigado pela DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa).

Prisão - Mecânico de 33 anos foi preso no dia seguinte ao atentado por posse ilegal de arma de fogo pelo BPChoque (Batalhão de Choque) da Polícia Militar em uma oficina no Jardim São Conrado. Em depoimento, ele afirmou que a pistola 380 havia sido usada na tentativa de homicídio contra o vendedor ambulante.

De acordo com o boletim de ocorrência, equipe do Choque recebeu denúncia anônima de que o mecânico estava guardando a pistola usada na tentativa de homicídio. Os policiais foram até a oficina e o mecânico contou que um amigo havia passado no local e pediu para que ele guardasse a arma para ser vendida depois.

A pistola foi encontrada em um balde de plástico e estava acompanhada de dois carregadores e nove munições do mesmo calibre. O mecânico então recebeu voz de prisão e foi levado para a DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa), junto com o material apreendido.

No local, o homem prestou depoimento e contou que na parte da manhã um amigo passou na oficina e pediu para que ele guardasse a pistola. Segundo o relato do mecânico, ele conhece o rapaz há muito tempo e ele lhe disse que havia comprado a arma de uma outra pessoa que tinha atirado em alguém e ia embora da cidade.