Policial
Quebra de sigilo telefônico pode ajudar investigação sobre menina morta em GO
A família de Adriele Camacho está em Itarumã, cidade localizada a 60 quilômetros de Cassilândia, para prestar depoimento sobre o caso
Campo Grande News
07 de Abril de 2011 - 15:06
Novas informações sobre o assassinato de Adriele Camacho de Almeida, de 16 anos, podem ser obtidas a partir dos registros de ligações dos celulares dos acusados de tê-la matado a facadas no último dia 13 de março. O pedido de quebra de sigilo telefônico já foi apresentado à justiça.
A família de Adriele Camacho está em Itarumã, cidade localizada a 60 quilômetros de Cassilândia, para prestar depoimento sobre o caso. A vítima namorava a filha de um fazendeiro goiano, que não aceitava o relacionamento homossexual entre as adolescentes.
Claudio Roberto de Assis, pai da adolescente, e os dois filhos, de 13 e 17 anos, são acusados pelo crime. Os dois confessaram o crime, na tentativa de livrar o pai da acusação.
No dia do crime, o adolescente de 17 anos ligou para Adriele para combinar um encontro entre ela e a namorada. Mas, a jovem foi atraída para Itarumã para ser morta.
Adriele foi morta a facadas e enterrada de cabeça para baixo em uma área próxima à fazenda de Claudio Roberto.
A descoberta do corpo de Adriele foi possível por conta do trabalho conjunto entre as polícias civil e militar de Mato Grosso do Sul e de Goiás.