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Política

André confirma convocação de servidores para Giroto apresentar pré-candidatura

Segundo ele, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) convoca comissionados para Giroto apresentar sua pré-candidatura e propostas

Midiamax

01 de Junho de 2012 - 10:56

O governador André Puccinelli (PMDB) saiu em defesa do deputado federal Edson Giroto (PMDB) e afastou qualquer tipo de irregularidade na pré-campanha do seu afilhado político rumo à prefeitura da Capital. Ele, no entanto, admitiu a convocação de servidores públicos para reuniões políticas e classificou a atitude como legal por ocorrer fora do expediente.

Apontando campanha irregular, o deputado estadual Alcides Bernal (PP) promete ir à Justiça para denunciar reuniões com servidores da prefeitura. Segundo ele, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) convoca comissionados para Giroto apresentar sua pré-candidatura e propostas. “Fora do expediente eu posso convocar quem eu quero”, declarou Puccinelli, justificando os encontros.

Resolução 23.370 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de 13 de dezembro de 2011, destaca que, antes de 7 de julho, é proibido pedir votos. São permitidas apenas reuniões em âmbito partidário para discutir plataformas e projetos políticos. “A realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos eleitorais, planos de governos ou alianças partidárias visando às eleições”, diz o inciso segundo da lei.

Giroto, por sua vez, estende a discussão a servidores da prefeitura e também não perde um ato público do governo estadual e municipal para pegar carona nas ações de Nelsinho e Puccinelli. “Inaugurações de obras e outras solenidades públicas viraram palanque do pré-candidato oficial e não vejo a participação da Justiça para coibir esse flagrante uso da máquina em favor de um grupo político”, comentou recentemente o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), outro pré-candidato a prefeito da Capital.

Dor de cotovelo

Puccinelli não analisa da mesma forma e garante cumprir a lei. “A Justiça está aí, questiona a Justiça”, sugeriu. “Nós achamos que não é (campanha irregular) tanto é que estamos fazendo tudo legalmente, com base na lei”, acrescentou. Para ele, tudo não passa de dor de cotovelo dos adversários. “Ai, ai, ai, ai, ai...”, debochou, apontando para o cotovelo.