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Política

Gerson se aproxima de Tereza e começa a ganhar fôlego para disputar o Senado

O presidente da ALEMS, Gerson Claro (PP), caminha para ser o candidato da senadora Tereza Cristina (PP) para o Senado.

Investiga MS

03 de Abril de 2025 - 08:19

Gerson se aproxima de Tereza e começa a ganhar fôlego para disputar o Senado
Senadora Tereza Cristina (PP) e presidente da ALEMS, Gerson Claro (PP). Foto: Divulgação

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), caminha para ser o candidato da senadora Tereza Cristina (PP) para o Senado na eleição do próximo ano, quando serão escolhidos dois senadores.

A reportagem antecipou, no ano passado, que a senadora teria um candidato em Mato Grosso do Sul. Por conta da campanha para prefeitura, no ano passado, Marcelo Migliolli e Dr. Luiz Ovando se tornaram favoritos para a missão. Entretanto, pouco tempo depois, o presidente da Assembleia, Gerson Claro, começou a costurar um caminho.

Gerson, que já era do partido, se aproximou da senadora Tereza Cristina e passou de terceira posição para o favorito à vaga. Nesta quarta-feira, o presidente da Assembleia estava em Brasília, em agenda com a senadora. Pouco tempo depois, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, declarava em entrevista para uma rádio da capital, que Tereza lhe avisou que terá um candidato no Estado.

O presidente da Assembleia tem como vantagem a boa relação construída com a maioria dos deputados estaduais, com o governador Eduardo Riedel (PSDB) e com o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que também concorrerá ao Senado.

Gerson repete estratégia adotada por Azambuja, que pavimenta candidatura dialogando com diversos partidos. A candidatura, que se fortalece com o aval de Tereza, será efetivada definitivamente se o presidente da Assembleia conseguir convencer o PSDB a fechar uma dobradinha para o próximo ano.

Aliada de Riedel e com influência grande na política em Mato Grosso do Sul, Tereza pode ser decisiva nesta formalização de candidatura. O PP já declarou apoio a Eduardo Riedel e deve solicitar a indicação de um vice e apoio para o candidato do partido ao Senado.

O grupo precisará convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro, que também caminha junto nesta definição de candidatos. Ele defende a candidatura da vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL) para o Senado. Ontem, em entrevista para a rádio Capital FM, ele disse que lá na frente definirá os candidatos que apoiará, deixando claro que o objetivo principal é “combater o PT”.

Migliolli pode ser convencido a esperar um pouco mais e concorrer à Prefeitura de Campo Grande na próxima eleição, quando Adriane Lopes não poderá disputar a reeleição. Já Dr. Luiz Ovando é o candidato mais forte do partido para a vaga na Câmara. Se efetivada a federação do PP com o União Brasil, ele terá como concorrente direta a ex-deputada federal, Rose Modesto (União).