Política
Jerson volta a defender união entre PMDB e PT em nome do Estado
Jerson alega que as disputas são constitucionais, mas que as agressões não fazem parte de seus conceitos
Campo Grande News
02 de Maio de 2012 - 13:11
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Jerson Domingos (PMDB), voltou a defender a aliança entre o PMDB e o PT para a eleição de 2014, quando será escolhido o sucessor do governador André Puccinelli (PMDB). O deputado defende coerência e bom senso para escolher entre a vice-governadora Simone Tebet (PMDB), o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), e o senador Delcídio Amaral (PT).
Jerson alega que as disputas são constitucionais, mas que as agressões não fazem parte de seus conceitos. O deputado lembra que quem elege é a população e a pesquisa vai apontar quem deve ser o próximo governador. Ao ser indagado se a candidatura única não seria prejudicial para a democracia, Jerson diz que outros partidos estarão lançando candidato.
O deputado lembra que a presidente Dilma Rousseff (PT) está realizando um grande trabalho e o Estado depende da liberação de verbas. Desta forma, defende entendimento, para que as diferenças partidárias não atrapalhem a liberação de recursos.
Para justificar a necessidade de entendimento, Jerson compara o Governo Federal a um pai, justificando que o Estado precisa da mesada. Ele crê que nos próximos 10 anos Mato Grosso do Sul possa criar uma independência financeira, a ser conquistada com investimentos. Temos que pensar mais no bom senso do que nos interesses pessoais.
Jerson afirma que o Estado sofreu uma metamorfose no mandato do governador André Puccinelli (PMDB). Ele entende que a experiência do governador, que também já foi prefeito e deputado estadual e federal, pode contribuir para ele ser um grande senador.
A eleição de André Puccinelli para o Senado Federal, em uma possível dobradinha com Delcídio, poderia deixar Simone Tebet e Nelson Trad Filho sem mandato. Sobre está possibilidade, Jerson entende que é preciso deixar a vaidade de lado, e ressalta que há outros cargos a serem disputados, como o de deputado federal, vice-governador e até suplente de senador. Existem vários cargos que podem ser ocupados e a vaidade tem que ser deixada de lado, opinou. Jerson também entende que a adversidade natural na campanha deste ano não deve impedir uma aliança em 2014.