Política
Petistas tucanos não temem recurso e devem fazer convenção dia 24
Nem o veto da direção nacional do partido a alianças tucanos amedronta os petistas tucanos.
Marcos Tomé/Flávio Paes
11 de Junho de 2012 - 14:43
Amparados no apoio do senador Delcidio do Amaral, que tem maioria na Executiva Estadual, os petistas de Sidrolândia favoráveis à coligação com o PSDB, mostram confiança que a aliança com o ex-prefeito Enelvo Felini será homologada. Ainda nesta semana deve ser confirmada para o dia 24 na Câmara Municipal, a convenção municipal do PT, mesma data, horário e local da convenção do PSDB e de todas as legendas aliadas: DEM, PPS, PTB, PRB, PSL, PMN, PSDC.
Nem o veto da direção nacional do partido a alianças com o PSDB amedronta os petistas tucanos. Vamos buscar a unidade partidária, anuncia o presidente do diretório municipal, Gilmar Antunes durante entrevista ao regiaonews por telefone. Ele não acredita no êxito das articulações do presidente Jean Nazareth, para se viabilizar como candidato, seja em aliança com o PMDB ou liderando uma terceira via com PDT, PSB e PP.
Ele não fala em nome do partido. Lançou-se pré-candidato e agora se opõe a decisão tomada pela maioria do diretório. Respeito o direito dele de se manifestar, assegura Gilmar. Ele atribui o rompimento da aliança com o PMDB a erros políticos que o prefeito Daltro Fiúza teria cometido na condução do seu processo sucessório.
Gilmar é da opinião que o prefeito Daltro, a julgar pelo comportamento que adotou nestes quatro anos de gestão, nunca quis fazer seu sucessor. Não trabalhou para construir um nome competitivo. Lançou um candidato de forma improvisada, sem consultar ninguém além de um pequeno grupo do seu partido.
O dirigente petista confirma que o acordo com o PSDB inclui a indicação do candidato a vice na chapa do ex-prefeito tucano, além de duas Secretarias Municipais com porteira fechada, ou seja, além do titular da pasta, os petistas vão indicar todos os cargos de chefia, com autonomia para executar as políticas do partido na área social e no apoio aos assentados, base social onde o PT tem muita influência.