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Política

PMDB e PSDB assediam PDT para garantir aliança com o partido

A conversa aconteceu na casa do ex-vereador Marcelo Ascoli e poucas informações vazaram do encontro

Flávio Paes/Região News

30 de Maio de 2012 - 07:51

O PDT está sendo assediado por dirigentes do PMDB e PSDB que vão polarizar a disputa pela Prefeitura de Sidrolândia. Nesta terça-feira, por mais de três horas a cúpula tucana se reuniu por mais de três horas com as principais lideranças pedetistas da cidade. A conversa aconteceu na casa do ex-vereador Marcelo Ascoli e poucas informações vazaram do encontro. Nesta quarta-feira será a vez do PMDB apresentar a proposta de aliança em torno da candidatura do empresário Acelino Cristaldo.

As forças políticas engajadas na candidatura de Acelino confiam no apoio do PDT não só porque o partido esteve no palanque da reeleição do prefeito Daltro Fiuza, tendo até indicado o vice (Ilson Fernandes que migrou para o PSB), mas em função da proximidade que existe hoje entre a cúpula estadual do partido e o governador André Puccinelli, principal liderança do PMDB. O presidente regional, ex-deputado Dagoberto Nogueira, é hoje o nome mais cotado para o vice na chapa encabeçada pelo deputado federal Edson Girotto, pré-candidato a prefeito.

Mesmo com esta tendência da cúpula partidária regional, o apoio do PDT ao PMDB não é uma unanimidade em Sidrolândia. O vereador Antônio Galdino, por exemplo, tem adotado uma postura de independência na sua atuação na Câmara. Insatisfeito com a fala de espaço na administração municipal, Galdino tem votado com a oposição, em alguns projetos polêmicos.

Foi dele, por exemplo, o requerimento cobrando explicações do Executivo sobre a suspensão do pagamento de insalubridade para servidores da saúde. O prefeito se irritou com a aprovação da proposta. Sua reação foi suspender a gratificação que pagaria aos funcionários para compensar o prejuízo com a revisão do benefício.

O presidente da Executiva Municipal, Gerson Claro, que colocou seu nome à disposição para uma eventual candidatura própria do partido, mantém uma posição pública de cautela. Não fecha as portas para qualquer dos lados, mas deixa claro o interesse de garantir e ampliar a atual bancada  do PDT na Câmara, que conta com dois vereadores. Seu projeto político pessoal é tentar buscar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2014. Em 2010, ficou na segunda suplência da coligação.