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Política

PR se reúne, decide por aliança com PMDB e exige candidatura de vice

A intervenção de Juruna, seguida de uma explanação de recusa do ex-vereador David Moura de Olindo de caminhar com o ex-prefeito, deu o tom da reunião.

Marcos Tomé/Região News

17 de Maio de 2012 - 07:51

Foto: Marcos Tomé/Região News

PR

O Partido da República (PR) reuniu na noite de ontem mais de 30 lideranças e pré-candidatos a vereador para deliberar sobre os rumos que o partido deve tomar nas eleições municipais deste ano em Sidrolândia. Ângela Barbosa, presidenta do partido, iniciou sua fala dizendo que já havia sido procurada pelos cândidos a prefeito do PMDB e PSDB.

“Ambos me disseram que o partido é extremamente importante no cenário politico do município. Eles parecem que combinaram e me fizeram a mesma proposta de aliança”, comenta. A presidenta acrescenta que o candidato do PSDB estava disposto a conversar com todos os pré-candidatos para expor suas ideias e definir a participação do PR em seu governo, caso seja eleito.

Ângela foi interrompida por Paulo Juruna que ameaçou deixar a reunião caso o assunto em pauta fosse para tratar de aliança com os tucanos. “Fui convidado para participar desta reunião para tratar da definição dos candidatos a vereador. Sobre quem iremos apoiar para prefeito, acho que não há o que se discutir”, enfatiza.

A intervenção de Juruna, seguida de uma explanação de recusa do ex-vereador David Moura de Olindo, que não aceita caminhar com o ex-prefeito, deu o tom da reunião. Ângela tentou amenizar dizendo que na posição de presidenta do partido sua função é a de ouvir ambos os lados. “O vereador Di Cezar toma mate comigo constantemente. Ouvir não faz mal a ninguém”, afirma.

David reitera, “ouve pra dizer não, pois eu David, não tenho projeto político com o PSDB. Se o PR caminhar com o ex-prefeito, vai sem mim”, comenta. A cúpula do PR se recusou veementemente, discutir política com os tucanos sob o argumento de que o partido esta alinhando com o prefeito Daltro, devendo permanecer nas bases de seu governo e acompanhar a candidatura de Acelino Cristaldo.

Assim, durante o ato, cada liderança que usou da palavra foi definindo a intensão de caminhar com o candidato pemedebista. No final da reunião, que durou cerca de 3 horas, o partido estava unificado em torno da candidatura de Acelino para sucessão de Daltro Fiuza.