Sem estrutura, partidos ficam a reboque de PMDB e PSDB

Sem lideranças com densidade política suficiente para encabeçar uma chapa competitiva, caso do PDT, PP, PSB, PR, DEM e dividido em duas alas aparentemente inconciliáveis,  cenário do PT. Está legião de partidos parece condenada a condição de coadjuvantes da sucessão municipal, todos estão, aparentemente,  “embretados”, a reboque do PMDB e PSDB, que devem polarizar a disputa em outubro.

Nesta altura do processo, pouca gente acredita que as outras seis pré-candidaturas lançadas sobrevivam a 30 de junho, prazo final para a homologação de candidaturas e alianças. “Esta é a fase em que os vários protagonistas do processo usam para se valorizar antes de acertar qualquer entendimento”, comenta um experiente observador da cena política sidrolandense.

O reflexo das dificuldades destes partidos construírem um projeto político em condições de ameaçar o favoritismo de PMDB e PSDB, é que tanto o ex-prefeito Enelvo Felini, quanto o empresário Acelino Cristaldo, têm agido de forma cautelosa nas articulações.

Enelvo espera contar com o PT no seu palanque e que o governador André Puccinelli, fique longe da campanha em Sidrolândia, como retribuição pelo engajamento na campanha da sua reeleição em 2010. Esta neutralidade de André não parece provável, principalmente depois que o presidente regional dos tucanos, deputado Reinaldo Azambuja, que se mantendo como candidato na Capital, pode forçar a realização do segundo turno em Campo Grande.

O prefeito Daltro Fiuza, o principal cabo eleitoral do pré-candidato pemedebista, mostra confiança na presença no palanque de Acelino da maioria dos partidos que ajudaram reelegê-lo em 2008. Ele conta com o apoio do senador Delcidio do Amaral para recompor a aliança com o grupo petista que controla o diretório municipal.