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Política

Vanda e Rosi Fiúza podem formar chapa para enfrentar Enelvo

Na composição da hipotética chapa, o MDB indicaria a professora Rosi Fiuza, nome de consenso entre os partidos aliados de Daltro Fiuza.

Marcos Tomé/RN

07 de Março de 2021 - 16:02

Vanda e Rosi Fiúza podem formar chapa para enfrentar Enelvo
Vanda Camilo e Rosi Fiuza. (Foto: Marco Tomé/Região News)

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS), surpreendeu o meio político da cidade de Sidrolândia com a Resolução 723 assinada pelo presidente da Corte, Desembargador Paschoal Carmello Leandro, no dia 04, que convocou novas eleições num curta espaço de tempo (38 dias). Esperava-se que o Tribunal convocasse o novo pleito para os meses de maio ou junho.

Em Sidrolândia a eleição suplementar será realizada no segundo domingo de abril, dia 1 1, quando os 31.288 eleitores retornarão as urnas, desta vez, para eleger só prefeito e vice. Com pouco tempo para as articulações, os partidos travaram uma verdadeira corrida contra o tempo e muitos, lançaram pré-candidaturas de última hora para tentar se viabilizarem.

O MDB vem ensaiando lançar o nome da ex-primeira-dama, Rosi Fiuza, esposa do candidato mais votado nas eleições de novembro de 2020, que teve o registro de sua candidatura indeferida pelo TRE/MS e em definitivo, na terceira instância da Justiça Eleitoral, no Tribunal Superior Eleitoral, na última terça-feira (02) quando foram convocadas novas eleições.

Vanda Camilo, vereadora mais votada naquela eleição, como consequência de ter sido eleita presidente da Câmara Municipal, assumiu o comando do Poder Executivo interinamente e agora, pode ser uma opção do MDB para desarticular o PSDB que teve como aliado de primeira hora o Partido Progressista, legenda de Vanda Camilo que tem como principal liderança política, o deputado estadual Gerson Claro.

Na composição da hipotética chapa, o MDB indicaria a professora Rosi Fiuza, nome de consenso entre os partidos aliados de Daltro Fiuza. A vereadora Cristina, filha do casal, também pode ser uma opção, mas pelo que tudo indica, deve se manter no legislativo para fortalecer a base de apoio político num eventual governo de Vanda Camilo.

Caso seja confirmada as especulações, esta será a primeira vez na história da cidade de Sidrolândia com pouco mais de 60 mil habitantes em que duas mulheres formarão cabeça de chapa para disputar a prefeitura. Por telefone, Vanda Camilo preferiu não comentar as articulações. Se limitou em informar que as conversas estão avançando e que seu partido, o PP, só vai se manifestar após o MDB tomar esta decisão.

O meu partido é o PP, legenda que abriu as portas para que eu pudesse disputar uma vaga na Câmara. Depois de eleita, quis Deus que a reviravolta política nos colocasse no centro das discussões, com uma responsabilidade enorme de governar esta cidade onde nasci, construí minha família e tenho grandes amigos", Vanda Camilo.

Segundo a prefeita interina, não há como esconder seu desejo de disputar a prefeitura, mas faz uma ressalva de que só aceitará o desafio desde que haja um entendimento unificado com os partidos aliados que formaram a base política de Daltro Fiuza na eleição de 2020 na construção de um novo projeto para Sidrolândia.

Quando questionada se o partido dará legenda para que saia candidata, Vanda revela que os progressistas, assim como ela, não embarcarão numa aventura eleitoral. “Todo partido pensa em construir um caminho para governar uma cidade como Sidrolândia; no PP, não é diferente! Tenho absoluta certeza que as principais lideranças do meu partido no Estado estão olhando para nosso cenário político com este olhar”, explica.