Sidrolândia
Família ainda não fez reconhecimento do corpo de jovem assassinada pelo namorado
Segundo a delegada Thais Duarte, provavelmente até o início da tarde deve acontecer a audiência de custódia.
Flávio Paes/Região News
02 de Abril de 2019 - 09:39
Até amanhã desta terça-feira, familiares da jovem Jheniffer Cáceres de Oliveira, assassinada na madrugada de sexta-feira para sábado pelo namorado, ainda não procuraram o IMOL em Campo Grande, para fazer o reconhecimento do corpo e liberá-lo para sepultamento.
Conforme informações prestadas pelo próprio assassino, Paulo Eduardo dos Santos, a mãe da jovem (com quem não vinha mantendo muito contato) mora em Dois Irmãos do Buriti. Ela teria tomado conhecimento da morte da filha ontem à tarde, quando passava por atendimento médico num posto de saúde.
Segundo a delegada Thais Duarte, provavelmente até o início da tarde deve acontecer a audiência de custódia, quando Paulo Eduardo será ouvido pelo juiz criminal. A Polícia já pediu ao Judiciário que converta a prisão em flagrante em prisão preventiva para que ele responda ao processo preso no sistema penitenciário em Campo Grande. O assassino foi indiciado por ocultação de cadáver e feminicídio.
O crime
Paulo Eduardo relatou aos policiais que na sexta-feira à noite foi em companhia de Jheniffer em uma casa noturna. Na volta para casa, os dois começaram a discutir e numa certa altura do bate-boca, conforme o relato do assassino, a vítima teria se munido de uma faca o ferindo numa das mãos, no ombro direito e o arranhando no rosto. Paulo então teria reagido, dominado a mulher, tomou a faca dela e a esganou até que morresse.
Por volta da hora do almoço desta segunda-feira (1) quase três dias depois, o criminoso voltou ao local do crime, enrolou o corpo da vítima em uma coberta (já exalando mau-cheiro por causa do processo de putrefação) e voltou ao seu local de trabalho como se nada tivesse acontece.
Estes detalhes foram relatados à Polícia Militar pelo próprio Paulo Eduardo que foi preso. O assassino confesso se entregou após atender ligação de um dos integrantes da guarnição que esteve no local do crime, onde a dona do imóvel que o casal morava, forneceu o número do telefone dele.