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Sidrolândia

JBS puxa empregos em junho e Sidrolândia fecha 1º semestre com 320 novos vagas

Ano passado, foram 1.691 contratações e 1.505 dispensas. Já neste ano, contratou-se mais (1.764) e demitiu-se menos (1.444).

Flávio Paes/Região News

02 de Agosto de 2020 - 20:48

JBS puxa empregos em junho e Sidrolândia fecha 1º semestre com 320 novos vagas

Sidrolândia fechou o 1º semestre com abertura de 320 vagas de carteira, resultado melhor que de igual período de 2019, que registrou nos primeiros seis meses a criação de 186 empregos com carteira assinada. Ano passado, foram 1.691 contratações e 1.505 dispensas. Já neste ano, contratou-se mais (1.764) e demitiu-se menos (1.444).

Mais de 61% destas oportunidades de trabalho foram geradas pela JBS, que em função da pandemia, teve de afastar funcionários do grupo de risco e só na semana passada 122 trabalhadores, que apresentaram sintomas como gripe, dor no corpo, estavam de quarentena. Também estão sendo substituídos por 90 dias, os trabalhadores indígenas que tem licença remunerada, 30% paga pela empresa e 70%, assumida pelo Governo Federal.

Este resultado positivo foi puxado sobretudo pelo bom desempenho para o mercado de trabalho alcançado em junho, que interrompeu 90 dias de resultados pífios. Em maio, foram apenas 3 novos empregos; em abril, 2; março, início da pandemia, houve o fechamento de 44 vagas.

No mês passado foram gerados 279 empregos, sendo que 216 (77%), no segmento indústria, basicamente a JBS que tem uma rotatividade mensal de 80 a 100 funcionários, num quadro de 2.248 trabalhadores. Foram 292 contratações e apenas 76 demissões. Em 2019, neste período, a cidade gerou apenas 29 empregos, com apenas 4 vagas na indústria.

No Estado

Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo de geração de empregos no mês de junho, com 1433 novas vagas abertas, sendo que os setores que mais se destacaram foram a Agropecuária, Indústria e Comércio. Esse são os resultados apontados pelo Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) e compilados na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho do mês de julho, produzida pela Coordenadoria de Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Em nível nacional, os resultados do Caged, foram negativos para o mês de junho, com mais de 10 mil desligamentos acima das admissões. Já em Mato Grosso do Sul, os setores que mais geraram novos empregos formais foram: na Indústria (704 a mais), Agropecuária (526 a mais), Comércio (373 a mais) e Construção Civil (50 a mais). Houve queda apenas no setor de Serviços (220 a menos). No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresenta uma destruição de 3.017 empregos formais. No ano de 2020, de janeiro a junho, o saldo é de 175 vagas, cruzando os dados de todos os setores.

No âmbito dos municípios, Naviraí apresentou melhor resultado com geração de 920 novos empregos formais, seguido por Caarapó (551), Rio Brilhante (508), Nova Andradina (411), Dourados (406), Sidrolândia (320), Sonora (315), Água Clara (308), São Gabriel do Oeste (283). O pior resultado foi para Campo Grande, com destruição de 5.521 empregos formais. “Em Campo Grande temos de ressaltar a diferença no perfil da atividade econômica. Na Capital, temos uma concentração relativamente grande na indústria, comércio e serviços”, comenta o secretário.

“Ainda nos preocupa o aumento no desemprego por conta dos impactos da Covid. O ajuste na capacidade de geração de emprego das empresas já está ocorrendo, mas ainda vai ser lento. O principal impacto, no entanto, ocorre nas micro e pequenas empresas, onde a sinalização de retomada é muito pequena. Continuamos em um período preocupante em função dos impactos econômicos da Covid e vários setores ainda são extremamente afetados na sua capacidade de geração de emprego”, finalizou Jaime Verruck.