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Sidrolândia

Operadora do aterro sanitário vai construir galpão e esteira para receber lixo reciclável da cidade

Elite Max Ambiental, operadora do aterro, iniciou a construção de um galpão de 900 metros quadrados.

Flávio Paes/Região News

31 de Março de 2019 - 20:12

Operadora do aterro sanitário vai construir galpão e esteira para receber lixo reciclável da cidade

Provavelmente dentro de 60 dias o Aterro Sanitário de Sidrolândia vai estar estruturado para receber e separar o lixo reciclável produzido e coletado na cidade. A Elite Max Ambiental, operadora do aterro, iniciou a construção de um galpão de 900 metros quadrados e está em negociação para comprar uma esteira de 25 metros onde será feita a separação e posterior classificação do reciclável, que também será coletado pela Morhena Ambiental, a mesmo empresa responsável pela coleta do lixo úmido. O contrato ainda não foi assinado e prevê um custo mensal de R$ 29.420,34. Falta definir a frequência e o perímetro onde será feita a coleta.

Na semana passada o empresário Valdemir Bueno, se reuniu com o Ministério Público e definiu que vai contratar os quatro catadores cadastrados remanescentes do antigo lixão ainda em atividade para trabalhar na Usina de Triagem de Resíduos. Outros seis funcionários serão recrutados para fechar o quadro de 10 trabalhadores na UTR, ganhando um salário mínimo e mais um percentual da renda obtida com a venda do material reciclável. “É uma estrutura grande para o potencial de produção da cidade, mas vamos trabalhar também com logística reversa de embalagem de agrotóxico”, explica.

A coleta de lixo reciclável chegou a ser feita por um grupo de catadores retirados do lixão, com a utilização de um caminhão precário cedido pela Secretaria de Meio Ambiente e o material separado e prensado num terreno da Prefeitura. A ideia de formar uma cooperativa não deu certo e a maioria dos recicladores trabalham de forma autônoma e vendem o que recolhem para os intermediários. Muitos grandes geradores, como os supermercados, se negaram a entregar o lixo (principal papelão de embalagens) que eles se encarregavam de vender e ficar com o resultado financeiro.

De acordo com Bueno, será oferecido a estes geradores, em troca do lixo, um abatimento no custo do descarte do lixo que produzem. Conforme a legislação federal, quem gera mais de 50 quilos de resíduo por dia, terá de arcar com os custos da coleta e do destino final do lixo.