Sidrolândia
Para Gerson chegada do gás natural vai incrementar industrialização de Sidrolândia
Flávio Paes/RN
28 de Fevereiro de 2021 - 18:52
Um dos entusiastas do projeto, que intercedeu junto ao Governo para incluir no planejamento de investimento da MS-GÁS a implantação de um ramal do gasoduto para Sidrolândia, o deputado Gerson Claro (PP) está convencido que Sidrolândia tem tudo para atrair investimentos para se tornar um polo industrial. "A cidade tem uma posição estratégica, na rota bioceânica, saída para o Pacífico. Está a 70 km do maior centro consumidor do Estado, a Capital. Com a chegada de uma fonte alternativa de energia limpa e mais barata, é uma vantagem competitiva que certamente vai atrair mais indústrias com geração de emprego e renda", destaca o parlamentar.
Em 2019, Gerson promoveu uma audiência pública na Câmara para a MS-GÁS apresentar o projeto na cidade. Na semana passada foi dado mais um passo para o projeto sair do papel. A Prefeita Vanda Camilo (PP), assinou o terno de compromisso para doar 10 mil metros quadrados (1 hectare) onde será construída uma estação de redução da pressão do gás.
A MS-GÁS planeja investir em quatro anos R$ 50 milhões no ramal para atender Sidrolândia, R$ 2,4 milhões no biênio 2020/2021 e o restante, R$ 47,6 milhões, entre 2022 e 2023, quando o projeto vai estar consolidado. O ramal acompanhará o traçado da rodovia com tubulação em aço carbono (com pressão suficiente para atender grandes clientes consumidores) e a partir do Frigorífico da JBS (um cliente âncora em potencial), acompanhará o traçado do contorno rodoviário projetado pelo DNIT entre os quilômetros 442 e 432 da BR-060 (ligando as saídas de Campo Grande a de Nioaque). Estão previstos mais 5 km de rede em PEAD (tubulação feita com polietileno de alta densidade), para interligação de clientes no perímetro urbana como; restaurantes, padarias, edifícios e residências, além de postos de combustível.
No primeiro ano de funcionamento do ramal, provavelmente em 2026, a previsão da MS Gás é vender 30.260 metros cúbicos por dia, sendo 24.600 do cliente âncora, a JBS. Numa segunda etapa este consumo mais que dobra, chegando a 68.400 metros cúbicos/dia, agregando outros clientes potenciais, como a Rio Pardo Bioenergia, que produz Proteína Vegetal e o Frigorífico Balbinos, além de 70 silos de secagem e armazenagem pertencentes a produtores e grandes cooperativas, como a Alfa, Coamo e a Lar, que ficam às margens da BR-060 e da MS-162.
"Não tenho dúvidas que os investimentos farão de Sidrolândia uma cidade estratégica para se investir. Será um março importante e estratégico no processo de industrialização", conclui Claro.