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SIDROLÂNDIA- MS

Com estrutura da Prefeitura, Casa da Cidadania prestou mais de 4.500 atendimentos em 2022

O escritório do Incra que foi aberto há mais de 9 anos durante muito tempo teve pouca efetividade.

Redação

08 de Janeiro de 2023 - 22:28

Com estrutura da Prefeitura, Casa da Cidadania prestou mais de 4.500 atendimentos em 2022
Casa da Cidadania. Foto: Divulgação

A Casa da Cidadania, braço do Incra em Sidrolândia, fechou 2022 com um saldo de 4.577 atendimentos, oferecendo uma série de serviços aos assentados que agora não precisam viajar até Campo Grande e bater às portas do Incra. "Este resultado só foi possível graças ao apoio da prefeita Vanda Camilo", destaca o secretário-adjunto de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Edno Ribas, que é o coordenador da Casa.

O escritório do Incra que foi aberto há mais de 9 anos durante muito tempo teve pouca efetividade. Faltavam servidores e recursos do Incra para pagar a diária do seu pessoal encarregado de fazer vistoria nos lotes. O espaço mudou de prédio, passou a funcionar na Rua Paraná, com 100 metros quadrados de área de trabalho.

A administração municipal cedeu 5 funcionários que passaram por treinamento, dois veículos, além de 5 computadores e duas copiadoras. O balanço dos serviços realizados inclui a entrega de 920 títulos, 852 Contratos de Concessão de Uso, 280 Fomentos Mulher (R$ 5 mil por beneficiária), o que significou a injeção de R$ 1,4 milhão na economia da cidade.

Com estrutura da Prefeitura, Casa da Cidadania prestou mais de 4.500 atendimentos em 2022
Edno Ribas. Foto: Divulgação

Também foram encaminhados 155 processos para registro em cartório dos títulos e emitidos 208 boletos para o pagamento da outorga onerosa dos terrenos, cobrada pelo Incra. O trabalho da Casa da Cidadania foi elogiado por assentados como Ari Pinho, que após 7 anos de inúmeras tentativas frustradas, regularizou a posse do seu lote no Geraldo Garcia, com a obtenção do CCU.

Sem este documento, Ari não conseguia passar para seu nome a conta de luz que continua em nome do antigo dono. Esta situação lhe impôs alguns constrangimentos como a ameaça da Energisa de trazer a Polícia para cortar o fornecimento de energia. O recebimento de títulos de propriedade dá tranquilidade para assentados como Altair Alves Ferreira, do Alambari.

No seu lote de 9 hectares ele se dedica a produção de leite e ao plantio de mandioca. Entrega  por 100 litros de leite para um laticínio de Jateí, descasca e entrega mandioca para restaurantes em Campo Grande. Mantém uma lavoura de 1 hectare.