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SIDROLÂNDIA- MS

Juiz acolhe denúncia e Vandelson será julgado por 2º assassinato na cadeia

Vandelson, junto com seus comparsas Higor Eduardo Franco e Tallison da Silva Nascimento, poderá ser condenado a até 30 anos de prisão por homicídio qualificado.

Redação/Região News

04 de Agosto de 2024 - 17:41

Juiz acolhe denúncia e Vandelson será julgado por 2º assassinato na cadeia
Eles poderão ser condenado a até 30 anos de prisão. Foto: Divulgação

O juiz da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, Aluízio Pereira dos Santos, acolheu a denúncia do Ministério Público contra Vandelson Brites e ele  será julgado por júri popular pelo assassinato de Célio Aparecido da Silva Santos, ocorrido dia 13 de outubro de 2023,  numa cela do Instituto Penal de Campo Grande. Vandelson, junto com seus comparsas Higor Eduardo Franco e Tallison da Silva Nascimento, poderá ser condenado a até 30 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e dificuldade de defesa da vítima.

Histórico Criminal

Vandelson passou a infância e adolescência em Sidrolândia e possui um longo histórico de práticas criminais. Ele já foi condenado duas vezes por roubo e tem uma audiência de instrução e julgamento agendada para fevereiro de 2025, onde é réu por furto. Há três meses, Vandelson foi condenado a 13 anos de prisão por matar, por asfixia, outro detento, Carlos Quevedo, com a ajuda de outro preso. O crime aconteceu em 26 de julho de 2022, dentro do Instituto Penal de Campo Grande.

Detalhes do Crime

Célio Aparecido da Silva Santos, de 33 anos, estava preso no Instituto Penal por ter matado Fábio Aparecido da Silva de Oliveira em maio de 2022. Segundo a denúncia do Ministério Público, um policial penal fazia a contagem dos presos por volta das 7h30 no pavilhão 2, ala do solário disciplinar. Ao chegar na cela 3, chamou por Célio, que não respondeu.

Vandelson e seus comparsas foram acusados de agredir e asfixiar Célio até a morte. O juiz Aluízio Pereira dos Santos aceitou a denúncia, levando o caso a júri popular.

Primeira Condenação

Vandelson Brites Machado e Talisson da Silva Nascimento foram condenados em maio a 13 anos de prisão em regime fechado cada um, pelo assassinato de Carlos Quevedo da Silva, ocorrido em 26 de julho de 2022 dentro do Instituto Penal de Campo Grande. Carlos foi morto após uma discussão com os acusados. Antes de ser enforcado com uma corda improvisada, foi agredido pelos outros dois detentos, que tentaram forjar um cenário de suicídio. No entanto, ambos acabaram confessando o crime.

Talisson afirmou à polícia que já tinha desavenças com Carlos desde 2021, quando esteve na unidade penal pela primeira vez. Alegou que a vítima foi morta por Vandelson após uma discussão na cela.

Carlos cumpria pena desde 2 de agosto de 2021 por tráfico de drogas. Vandelson estava preso desde 2022 por furto e Talisson por estupro, lesão corporal, roubo e homicídio.

Passagens Anteriores

Em setembro de 2022, dois meses após a morte de Carlos Quevedo, durante uma saidinha temporária, Vandelson foi capturado ao ser surpreendido pelo dono da casa enquanto tentava roubar um iPhone e um estetoscópio. Em abril de 2021, Vandelson, acompanhado de um adolescente, assaltou a Farmácia Pague Menos, levando R$ 700 do caixa usando um simulacro de arma para render funcionários e clientes.

Situação Atual

Vandelson foi beneficiado por um erro na remessa da carta precatória de citação, que só chegou em 14 de fevereiro de 2022, embora ele estivesse preso desde 2 de novembro de 2021. Em 23 de agosto de 2020, Vandelson arrombou uma casa na Vila Tereré, levando vários objetos, incluindo uma caixa de som e roupas íntimas da dona da casa.