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Justiça coloca em liberdade acusados de manter 'boca de fumo' na Espírito Santo
A Justiça não decretou a prisão preventiva e colocou em liberdade dois rapazes que foram presos na manhã de segunda-feira.
Redação/Região News
30 de Julho de 2024 - 15:05
A Justiça não decretou a prisão preventiva e colocou em liberdade dois rapazes que foram presos na manhã de segunda-feira, acusados de manter pontos de distribuição e venda de drogas na Rua Espírito Santo. Conforme a decisão do juiz Fernando Giacobo, os dois suspeitos, que na audiência de custódia tentaram se livrar do processo por tráfico dizendo-se usuários, terão de cumprir algumas medidas cautelares: comparecimento em juízo para atualização de endereços e justificativa de suas atividades, além de comparecimento em todos os atos processuais.
Na casa de W.M.R., de 26 anos, a Polícia Militar encontrou duas porções de maconha que pesaram 138 gramas. Já com J.F.S., de 25 anos, residente no mesmo terreno de W.M.R., os policiais encontraram uma espingarda e 275 gramas de maconha escondida na cômoda onde são guardadas as roupas de suas filhas. Ele disse que o entorpecente era para consumo próprio. A balança de precisão encontrada, que serviu de indício para a Polícia concluir que no local funcionava uma boca de fumo, na versão do trabalhador rural, era usada por sua mulher, que é confeiteira.
A Polícia Militar realizou a batida nas casas de J.F.S. e W.M.R. depois de receber informações de que no endereço estava escondido "Brutinho," apontado como principal suspeito de homicídio em frente a uma conveniência na Rua Mato Grosso, em que a vítima, Bruno Arruda, foi ferida de raspão na cabeça. Acompanhado da mulher e da filha, mesmo baleado, Bruno procurou atendimento na UPA. O carro de "Brutinho" foi encontrado abandonado em frente ao Paço Municipal, com a chave na ignição.